Sexta-feira, 25 de outubro de 2024 - 13h36
A Usina
Hidrelétrica Jirau, localizada no rio Madeira, em Rondônia, foi projetada
originalmente para operar com uma cota de água variável, ajustada à
sazonalidade hídrica da região. Contudo, com a assinatura de um Memorando de
Entendimento entre os governos do Brasil e Bolívia, em julho de 2024, torna-se
possível a operação contínua na cota 90 metros também durante o período de
estiagem.
Com esse
acordo, as turbinas da Usina passam a operar de forma mais otimizada,
produzindo mais energia com o mesmo volume de água e estrutura, podendo ampliar
sua produção em até 250 MW-médios, aumentando a segurança do suprimento de
energia no Brasil, especialmente para regiões do Acre e Rondônia.
Benefícios
Regionais e Sustentáveis
Além do
aumento de geração de energia, a operação na cota 90 metros traz benefícios
diretos à navegação fluvial no rio Madeira, especialmente em períodos de seca,
tais como tem acontecido nos últimos anos.
A
operação otimizada da usina gera mais arrecadação de Compensação Financeira por
Utilização de Recurso Hídricos (CFURH) para Porto Velho, Estado de Rondônia e a
União, além de compensar a Bolívia também com parte da energia adicional. Hoje,
a região norte da Bolívia é majoritariamente abastecida por termelétricas a
diesel, com altos custos operacionais e impactos ambientais. Com o novo acordo,
essa região, localizada a cerca de 400 km da Hidrelétrica Jirau, terá acesso a
uma energia limpa e sustentável.
Colaboração
Brasil-Bolívia e o Futuro da Energia na Amazônia
De acordo
com o diretor-presidente da Jirau Energia, Edson Silva, a operação na cota 90
metros sela um marco histórico na relação entre Brasil e Bolívia pois traz
benefícios energéticos relevantes para ambos os países, bem como reforça o
compromisso com a transição energética na região Amazônica. "Além dos
ganhos energéticos, essa operação melhora a navegação fluvial, ajuda a mitigar
os efeitos da seca e aumenta a arrecadação de Compensação Financeira pelo Uso
dos Recursos Hídricos, beneficiando as comunidades locais e a União. Tenho a
expectativa que esse exemplo de integração energética regional possa ser
estendido para mais casos na América do Sul"
Sobre
a Usina Hidrelétrica Jirau
A
Usina Hidrelétrica Jirau é uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), que tem
como acionistas as empresas ENGIE (40%), Eletrobrás (40%) e Mizha Participações
S.A. (20%), subsidiária da Mitsui & CO. LTD.Com com 3.750 MW de capacidade
instalada, é a quarta maior hidrelétrica do Brasil e entrou em operação em
outubro de 2013. Seu investimento de R$ 20 bilhões e a operação de 50 unidades
geradoras do tipo bulbo permite que a usina atenda a 2,6% da demanda
nacional de eletricidade, gerando energia limpa e sustentável.
A usina
também desempenha um papel importante na região, com investimentos
socioambientais de mais de R$ 1,2 bilhão e contribuição de R$ 700 milhões em Compensação
Financeira por Utilização de Recurso Hídricos. Atualmente, a usina emprega
cerca de 1.000 colaboradores, incluindo terceirizados.
Em
2023, Jirau foi a primeira usina da América Latina a receber a Certificação
Ouro da International Hydropower Association (IHA), reafirmando seu
compromisso com a sustentabilidade.
A
Hidrelétrica Jirau é uma demonstração de que é possível se implementar
infraestrutura responsável na Região Amazônica.
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