Segunda-feira, 10 de dezembro de 2018 - 17h43
O ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, classificou o resultado
do leilão da Amazonas Energia, ocorrido hoje (10), como “extremamente
positivo”. A distribuidora, que pertencia a Eletrobras e atende a 900 mil
consumidores em 62 municípios do estado, foi arrematada pelo consócio Oliveira
Energia Atem, com índice combinado de flexibilização tarifária e outorga zero,
ou seja, sem deságio na tarifa.
“Eu vejo esse resultado como extremamente positivo. De fato, o maior
desafio que todos nós tínhamos com relação a essas distribuidoras era
exatamente a Amazonas [Energia]. É a que dá mais prejuízos, é a que dá mais
problemas, é a [que] presta um serviço de pior qualidade. É o retrato de tudo
aquilo que nós não queremos no Brasil para o fornecimento de uma energia limpa,
abundante e a preços justos”, disse Franco após o pregão.
O consórcio, o único a apresentar uma proposta, deve ainda fazer
investimentos de R$ 2,7 bilhões, um aporte inicial de R$ 491,4 milhões, além de
pagar os R$ 50 mil pelas ações definidas em edital pelo Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A empresa assumirá ainda uma dívida
de R$ 2,2 bilhões da Amazonas Energia. A Eletrobras vai assumir, na operação,
R$ 13 bilhões das dívidas.
“É uma vitória enorme, vai contribuir para tornar a Eletrobras uma
empresa muito mais saudável, que possa enfrentar o maior desafio de todos que
vamos ter daqui para frente, que é fornecer energia para um crescimento
contínuo de 2% a 3% ao ano”, disse Franco.
A Amazonas Energia é a penúltima de seis distribuidoras da Eletrobras a
ser privatizada. A última, a Companhia Energética de Alagoas (Ceal) tem leilão
marcado para o dia 19 de dezembro. A venda da empresa estava suspensa por uma
liminar do Supremo Tribunal Federal (STF), mas o ministro Ricardo Lewandowski
revogou a liminar no dia 29 de novembro.
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