Terça-feira, 18 de junho de 2024 - 11h06

A
resposta a essa pergunta pode ser encontrada no art. 155 do Código Penal, que
diz que subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia, é crime, sujeitando o
infrator à pena de reclusão de um a quatro anos, acrescido de multa, porém, na
prática, não é bem assim que ocorre, principalmente, no mundo da política. São
fartos os exemplos e estão aí para quem quiser vê-los. Basta acompanhar as redes
e mídias sociais. Frequentemente estoura um escândalo envolvendo roubalheira de
dinheiro público. Quando se pensa que o acusado vai passar uma temporada atrás
das grades, ou, então, devolver o fruto da pilhagem, logo o vemos circulando
pelas ruas da cidade, do país, em carrões de luxo, ou mesmo passeando no
exterior, hospedando-se em hotéis caríssimos e desfrutando do conforto de locais
paradisíacos, como se fosse a pessoa mais honesta do planeta. Tudo isso,
evidentemente, com dinheiro roubado do povo.
Roubar
não só é crime como também é pecado. É o oitavo mandamento da Bíblia: “Não
roubarás”. Ao contrário do que muitos pensam, contudo, não é uma simples
proibição, mas um chamado à justiça, à caridade e à gestão responsável dos bens
que Deus concedeu-nos para administrar, sempre procedendo segundo à Sua
vontade. Esse mandamento nos lembrar que não podemos pegar aquilo que pertence
ao outro. Precisamos agir buscando sempre o bem-estar de todos, e não apenas os
nossos mesquinhos interesses. Infelizmente, muitos daqueles que deveriam dar
exemplo de respeito e transparência na condução dos negócios públicos são os
primeiros a roubar e incentivar a prática do roubo, como vimos um candidato ao
mais alto posto da República afirmar que não aguentava ver jovens sendo
agredidos pela polícia só porque roubou um celular para vender e tomar um
sorvete. Isso é um absurdo!
No livro
de Provérbios (22) encontramos uma reflexão do rei Salomão sobre boa conduta,
quando diz que precisamos ensinar a criança no caminho que deve andar e, ainda
quando velho, não se desviará dele, evidenciando a importância de incutirmos
nos corações e nas mentes dos nossos filhos valores espirituais e morais desde
cedo. Provavelmente, não teríamos tantos ladrões no Brasil, principalmente, na
seara política. E, já que o assunto é roubo, oportuno lembrar o exemplo daquele
pai cujo filho foi flagrado furtado uma camiseta em uma loja. Em vez de
encobrir o erro do moleque ou fingir que não aconteceu nada, ele obrigou o
garoto a devolver a camiseta.
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