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Dinheiro de banqueiros vale muito mais!


DIFERENÇA FANTÁSTICA- A aplicação de R$ 0,10 vira R$ 1,16; já uma dívida vira R$ 3,5 milhões, ou seja, a diferença entre juros de um cheque especial e da poupança na era do Real é de 3 milhões de vezes.Gente de Opinião
 
Uma aplicação de R$ 0,10 na caderneta de poupança, feita no dia do nascimento do real, em 1º de julho de 1994, resultaria hoje num saldo de R$ 1,16. Já uma dívida no mesmo valor contraída no cheque especial, pelo mesmo período, alcançaria hoje a R$ 3,5 milhões. O cálculo é da consultoria Austin Asis. Os números também ilustram as razões da resistência dos bancos privados de baixarem os juros, como pede o governo. O economista Felipe Queiroz, Austin Asis, acrescenta que um pai que abrisse, também em julho de 1994, uma caderneta de poupança com R$ 600 para seu filho, teria hoje a oferecer ao jovem prestes a completar 18 anos R$ 6.983,18, quantia insuficiente para custear sequer a metade do preço de um carro popular. Já um cidadão que contraísse crédito no cheque especial, no mesmo valor, estaria devendo hoje a inacreditável quantia de R$ 21.419.755.406,71. "No entanto, não é recomendável utilizar prazos tão longos para cálculos de dívida, pois, ninguém se mantém no cheque especial por um período tão longo", ressalva Queiroz. Já a economista Beatriz David, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), observa que, na prática, nem todos os candidatos a empréstimos devem se beneficiar da queda de juros sinalizada pelos bancos. "Estão privilegiando os clientes antigos e os servidores públicos, por exemplo, que têm estabilidade no emprego", diz a economista, acrescentando que, na outra ponta, há um aumento de cobrança de tarifas de toda ordem como forma de compensar as perdas resultantes da queda das taxas de juros.

Fonte: Blog DizPersivo

 

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