Sábado, 3 de março de 2007 - 07h01
Rosi Duarte Lacerda*
Fico pensando: como é que as pessoas podem categoricamente, afirmar coisas? Porque continuam a comparar o Aproveitamento Hidrelétrico (AHE) do rio Madeira com a Usina Hidrelétrica (UHE) de Samuel, quando não é comparável, pois são projetos totalmente diferentes e em tempos diferentes? Porque as pessoas só estão dispostas a falar e falar e falar e nunca querem ouvir ou entender nada, pois o que vale são as SUAS verdades? De que adiantou todos os anos de luta ambientais, se continuamos a dizer que NADA mudou, quando MUITA, MUITA coisa mudou sim! De que adianta continuar lutando e buscando o desenvolvimento responsável, quando a única coisa que se quer mesmo é a "preservação" da natureza (com o homem incluso, claro...) intacta, intocável, ignorante, manipulada e estacionada? Será que em anos e anos e anos de lutas ambientais o ser humana ainda não aprendeu nada? Será que nunca estaremos, MESMO, preocupados com o outro, com o meio ambiente (que o homem faz parte, repito!)? Será que vamos sempre brigar e debater pelo poder e pelo que NÓS queremos e os OUTROS que se danem? Só pra dizer que VENCEMOS? Já vi esse filme antes. Brigaram, brigaram, juntaram ONGs, interesses, poderes, políticas, etc e tal para impedir o projeto Belo Monte. OK! E tudo parou! Alguém voltou lá para ver o quanto "progrediu' a situação do meio ambiente (homem também, de novo!) de Altamira e Vitória do Xingu, dos que lutaram tanto contra o projeto? Alguém viu as soluções e melhorias que os "contra" Belo Monte promoveram na região? Já se passaram 5 ou 6 anos? Que desenvolvimento sustentável, responsável, etc e tal aconteceu por lá? Quem cuidou do que ficou para trás, em nome da preservação ambiental e do Rio Xingu? O que aconteceu com a população da região? Já que é para ficar comparando com o que aconteceu que tal a gente começar a comparar com o que NÃO aconteceu?
* Rosi Duarte Lacerda, é artista plástica.
Sexta-feira, 21 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)
No dia 2 de março de 2018, a juíza Inês Moreira da Costa, da 1ª. Vara da Fazenda Pública, determinou que a Câmara Municipal de Porto Velho exonerass

Torturador, estuprador e escravagista. É assim que muitos registros e análises críticas descrevem Zumbi dos Palmares, apesar da tentativa insistente

A Igreja não pode tornar-se um superpartido
A missão da Igreja é transumana transcendente e não pode ser reduzida a mais uma voz no debate partidárioA presença pública de responsáveis eclesiás

Na semana passada, uma vereadora de Porto Velho foi alvo preferencial de críticas ácidas nas redes sociais. Ela teria proposto um projeto de lei res
Sexta-feira, 21 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)