Quinta-feira, 28 de outubro de 2021 - 10h00
28 de outubro! Para muita gente, um dia como qualquer outro, porém, nos estatutos dos servidores públicos, a data é dedicada aos que prestam serviços à máquina oficial, nos mais diferentes níveis de poder. Na oportunidade em que se celebra acontecimento da mais alta relevância na vida do funcionalismo, impõe-se uma indagação: você tem motivos para festejar o seu dia?
Posso estar enganado, mas acredito que, à semelhança de ocasiões anteriores, as comemorações que terão lugar nesta quinta-feira serão profundamente marcadas pela indignação contra aqueles que teimam em desrespeitar a categoria e ignorar seus direitos. Direitos esses, aliás, devidamente assegurados em Lei.
O clima que predomina, hoje, entre parcela expressiva dos servidores é de revolta e decepção. E isso, repita-se, estará presente em qualquer festividade programada. Simplesmente, porque pouco ou quase nada tem sido feito para restituir à maioria dos servidores pelo menos o poder aquisitivo que seus salários devem assegurar, apesar de reconhecer o esforço de algumas instituições sindicais para tornar concreta as justas reivindicações de seus associados
Durante as campanhas eleitorais, ouvem-se, aqui e alhures, promessas de compromissos com os servidores públicos, expulsando cada dia mais para longe os percalços. Ao contrário do elogio fácil e destituído de qualquer compromisso (comportamento, aliás, próprio de políticos demagogos), o que os servidores deste País exigem dos seus dirigentes é a execução de medidas administrativas duradouras, uma postura amadurecida e uma visão política que não contemple apenas o presente, mas igualmente, enxergue o futuro.
A saudação a todos os servidores públicos, mais
que um gesto de compaixão, deve constituir-se na reiteração de um compromisso
que os tenha como pedra fundamental – porque sem eles máquina pública nenhuma
opera. Os servidores públicos não querem
esmolas, muito menos banquetes, mas, sim, a garantia de seus direitos.
Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço
O dito acima encaixa-se perfeitamente na moldura do atual governo brasileiro. Aonde quer que vá, onde quer que esteja, o presidente Lula não se cans
A Onda Guerreira Ameaça Dominar os Diferentes Sectores da Sociedade: Um Apelo à Consciência
Kassel: do passado destruído ao presente Belicista Durante a Segunda Guerra Mundial, dois terços da cidade de Kassel, na Alemanha, foram reduzidos
Começou a “guerra dos ricos contra os pobres”
Aproxima-se a eleição presidencial. Motivado pela derrota acachapante que o Congresso impôs ao seu governo durante a votação do IOF, o presidente Lu
Há mais de meio século que o Brasil figura entre as dez maiores economias do mundo. O seu PIB é equivalente hoje ao de países como Itália, Rússia, C