Sexta-feira, 1 de setembro de 2023 - 15h59

Mal ultrapassados os primeiros oito meses de mandato do atual
governador de Rondônia, Cel. Marcos Rocha, iniciou-se o processo de sua
substituição. Assim é que devem ser entendidas certas tendências
político-eleitorais impostas pelos resultados das urnas de 30 de outubro.
Sempre foi assim. E não seria diferente agora. Isso vale tanto para presidente
da República, como também para governador e prefeito.
Muitos consideram cedo demais para tratar dessa questão. Outros,
nem tanto. Mas é forçoso reconhecer que a sucessão de Rocha está presente nas
conversas e, principalmente, na cabeça de muitas das lideranças políticas do
Estado. Se essa preocupação ajudará ou dificultará o encontro de solução para
os muitos e graves problemas com os quais se defronta a população rondoniense,
principalmente nos campos da saúde e segurança pública, é uma questão em
aberto.
A reeleição de Hildon Chaves para a prefeitura de Porto Velho,
além de ser o prêmio alcançado por sua pertinácia, marcou, também, o início de
uma nova caminhada eleitoral. Desta feita, o chefe do executivo municipal passa
a ser nome obrigatório nas cogitações e composições que visam ao palácio
Getúlio Vargas, o mesmo se não pode dizer do ex-senador Expedito Junior, diante
das frequentes derrotas sofridas. Caso Expedito estivesse na berlinda,
acredita-se que ele seria importante nome na corrida pela sucessão de Rocha.
É certo que os senadores Jaime Bagattoli e Confúcio Moura têm
influência no cenário político estadual. Ambos desembarcaram em Brasília
carregando um caminhão de votos. A ex-deputada federal Mariana Carvalho já
mostrou que tem cacife para fazer pender a balança eleitoral. Na campanha de
2022 ela fez 32,17% de votos para o Senado, chegando, portanto, em segundo
lugar. Imaginar que ela seria carta fora do baralho, pode parecer conclusão
infundada.
O que quer que se observe, no horizonte politico rondoniense,
não pode obscurecer o fato de que a campanha para o governo de Rondônia começou
no momento em que começou o segundo mandato do governador Marcos Rocha.
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