Quinta-feira, 16 de outubro de 2025 - 08h05
Diz o dito popular que, “se conselho fosse bom não se dava,
vendia”, como se as boas orientações não tivessem nenhum valor, não fossem
úteis, e, portanto, não pudessem ser oferecidas gratuitamente. Realço, contudo,
que os ensinamentos valiosos não têm preço; por isso mesmo precisam ser ouvidos
e seguidos.
Não é de hoje, que o Ministério Público de Rondônia (MP-RO) e o
Tribunal de Contas de Rondônia (TCE-RO) vêm aconselhando agentes políticos sobre
a importância da ética e da transparência na aplicação dos recursos públicos.
Normalmente, os conselhos são acentuados quando há troca de mandatos de
prefeitos, deputados estaduais e vereadores.
Contudo, nem todo mundo revela disposição para escutar a voz da
experiência. O resultado da desobediência pode ser observado nos jornais
eletrônicos e nas mídias sociais, com ocupantes de funções públicas acusados pelo
cometimento de velhas, manjadas e condenáveis práticas envolvendo o dinheiro
dos pagadores de impostos.
A operação “Face Oculta”, desencadeada pelo MP-RO, em parceria
com a PC, revelou um dos aspectos mais nojentos da política brasileira: a
prática da rachadinha. Considerando a gravidade do assunto, esperava-se uma
atenção especial por parte da mídia, procurando lançar luz sobre o caso,
esclarecendo à população, por exemplo, as consequências negativas disso na
melhoria da qualidade de vida dos moradores da cidade, e como esse tipo de
conduta afeta a imagem e a credibilidade da instituição pública.
Não se trata, contudo, de promover a execração pública do
suspeito ou de quem quer que seja, mas de procurar esclarecer os fatos
apontados e, consequentemente, oferecer respostas concretas à sociedade, além,
é claro, de incentivar o órgão responsável pela denúncia a não deixar o caso
cair na vala comum do esquecimento.
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