Terça-feira, 7 de julho de 2020 - 15h56
Mais avança a consolidação do
estado de direito, mas se torna necessário buscar o entendimento. Os altos
interesses públicos, numa verdadeira democracia, precisam superar todos os
demais interesses, porque só assim o bem público estará assegurado.
Quando, porém, questões cuja
solução deveriam repousar, sobretudo, na adequada audiência das partes, têm seu
equacionamento entregue a manifestações eleitoreiras de qualquer delas, ai,
então, mais estaremos nos afastando do estado de direito.
Muitas vezes, a pressão dos fatos
sobre o administrador acaba por desviá-lo da trajetória que o tem feito
respeitado pela comunidade. A ansiedade que então se estabelece da mente da
autoridade chega a remetê-la a condutas que a um só tempo desmerecem a imagem
cuidadosamente construída e a adoção de alternativas consentâneas aos
problemas.
A discordância, já trazida a
público, entre o governador de Rondônia, Marcos Rocha, e o prefeito de Porto
Velho, Hildon Chaves, sobre o fechamento total do comércio, exceto serviços
essenciais, longe de contribuir para reduzir os efeitos da Covid-19. Pelo
contrário, tem, inclusive, registrado ocorrências que, no mínimo, concorrem
para deixar no seio da opinião pública, um sentimento desfavorável em relação à
postura de ambos, além, é claro, de expô-los ao ridículo perante a população.
Ora o governador deseja uma coisa.
Ora o prefeito intenciona outra coisa. No fundo, ninguém se entende. São os
reflexos das eleições municipais que se aproximam, garantem alguns
observadores, já para outros a causa da divergência reside na sucessão
estadual, apesar de distante. Fato é que muitas pessoas já morreram por causa
do coronavirus, empresas já quebraram e centenas de trabalhadores perderam seus
empregos, enquanto autoridades discutem o sexo dos anjos.
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