Quinta-feira, 12 de março de 2020 - 18h35
Pouco menos de sete meses nos
separam das eleições municipais. Soa salutar o esboço de possíveis candidaturas
tanto para a prefeitura, como é o caso do desembargador Walter Waltenberg (que
já requereu sua aposentadoria à presidência do Tribunal de Justiça de
Rondônia), pelo MDB, quanto para a Câmara Municipal de Porto Velho, exemplo do
advogado Valnei Cruz Rocha, que ingressou nas trincheiras do Partido
Democrático Trabalhista – PDT, na manhã de quinta-feira (12), com as bênçãos do
cacique da agremiação, senador Acir Gurgacz, e da deputada federal, Sílvia
Cristina.
Não pretendo, com isso,
invalidar a participação de políticos experientes em qualquer eleição. Afinal,
o veredito sempre caberá ao eleitor, cada vez mais sábio do que se imagina,
mesmo quando sua escolha recai sobre candidatos que, uma vez eleitos, transmudam-se
e agem no sentido inverso daquele que seria licito esperar. Muitos foram os
políticos que deram enorme contribuição à resolução da problemática
portovelhense, como Jacob de Freitas Atallah, Chiquilito Erse, Amizael Gomes da
Silva, Antonio Serpa do Amaral, dentre outros de memorável lembrança.
Causa satisfação, porém, saber
que se especula a respeito de nomes que, por sua conduta moral e seu amor à
causa pública, geram esperanças que, desde há muito, estão ausentes na vida
politica local. É certo que as carcomidas estruturas partidárias, muito mais
apegadas ao passado do que de olhos postos no futuro, representam um óbice à
emergência de bons candidatos. Muitos que dominam as agremiações politicas não
consideram, em geral, esse sinal positivo, pois temem perder o controle da
máquina e, assim, comprometer (ou apenas dificultar) suas chegadas a outros
postos.
O eleitor, porém, não é burro.
Por isso, acolherá, seja para o Palácio Tancredo Neves, seja para a Câmara
Municipal de Porto Velho, aqueles que se apresentarem limpos de vícios e
ostentando resultados de sua passagem pelo poder, como também na vida pessoal e
profissional.
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