Terça-feira, 26 de janeiro de 2021 - 10h14

Enquanto para muitos é
impossível ficar uma refeição longe das carnes, por outro lado, cresce o número
de interessados em viver uma vida sem
dependência animal. Segundo a última pesquisa do Ibope sobre
alimentação e saúde, divulgada em 2018, cerca de
14% dos brasileiros são vegetarianos.
Além das pessoas que
não consomem carne, ou seja, vegetarianas, há ainda um grupo que não come ou
usa qualquer produto que tenha origem animal. Por conta desses novos públicos,
diversas empresas já estão investindo em
novas opções. Entenda o impacto que esses estilos de vida estão trazendo
para o mercado!
Por que
as pessoas se tornam vegetarianas ou veganas
Diferentemente do que
muitos podem imaginar, o vegetarianismo não é uma moda, mas, sim, uma prática
levada a sério por várias pessoas. Ainda que nem todos consigam passar anos sem
comer carne, ainda assim, o termo se refere a um estilo de vida - sendo passageiro ou não.
De acordo com a
Sociedade Vegetariana Brasileira, o vegetarianismo
pode ser subdividido em quatro grupos:
● estrito:
não consome nada que tenha origem animal na alimentação, incluindo peixe,
frango, ovo, leite, etc
● ovovegetarianismo:
de origem animal, só consome ovos na dieta;
● lactovegetarianismo:
consome alimentos com ovos e leite;
● ovolactovegetarianismo:
só não come carne, mas consome ovos, leite e derivados.
Há ainda o veganismo, uma escolha de vida que busca eliminar qualquer consumo animal - seja na alimentação, no vestuário, em cosméticos, etc.
Independentemente da variação do vegetarianismo que a pessoa opte, os motivos para isso, em geral, são os mesmos. O principal é pela proteção animal. As espécies que são abatidas para consumo (boi, frango e porco, por exemplo) são sencientes, ou seja, capazes de sentir alegria e dor. Então, muitos indivíduos optam por não fazer parte desse ciclo de exploração.
Além disso, há uma causa ambiental. A pecuária contamina os solos e mananciais aqüíferos, contribui com o aumento da emissão de gases do efeito estufa e o desmatamento. Sem contar que manter essa atividade ainda é necessário uma alta produção vegetal.
Outro motivo que pode
levar parte das pessoas a abandonarem o consumo de carne é por causa da saúde. Já foi comprovado que dietas com
produtos de origem animal podem elevar o
risco de problemas como hipertensão, diabetes e doenças crônicas.

Como o
mercado tem se adequado ao vegetarianismo
De olho nesses novos públicos, o mercado está se adaptando. No caso da alimentação, existem produtos feitos com plantas, grãos e cogumelos, que servem de alternativa para quem não consome carne. Recentemente, algumas empresas criaram ainda “carnes fake”, como os hambúrgueres feitos de carne mas com o sabor da proteína.
Há ainda marcas que estão surgindo para atender apenas aos vegetarianos e interessados em um consumo mais sustentável. Esse é o caso da Insecta Shoes, que produz calçados, da Fauna Veg Store, focada em vestuário, e da Surya, marca de cosméticos.
Por sua vez, grandes empresas também estão criando alternativas para não perder público. No mais novo Catálogo do Boticário, por exemplo, a marca de cosméticos apresenta um dos seus lançamentos que é o perfume feminino Liz. O fato de a fragrância ser vegana significa que ela não utiliza qualquer componente de origem animal. Outros perfumes veganos são Natura Una, Acqua For Man e Lolita da Body Shop.
Enquanto algumas
pessoas vão deixando de consumir carne e produtos com componentes de origem
animal, pequenas e grandes empresas estão aproveitando para conquistar um novo público. Por isso, a
tendência, como visto no artigo, é encontrar cada vez mais versões naturais ou ecologicamente corretas nas prateleiras dos
mercados.
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