Terça-feira, 11 de junho de 2024 - 12h03
O que mais escutamos nas conversas é: “Já estamos em junho! E
daqui a pouco é Natal!” Para alguns, chega a ser desesperador, porque o tempo
parece passar mais rápido do que conseguimos assimilar. Sim, meio ano já se
passou e como estão as metas que traçamos para 2024?
A passagem dos dias nos convida sempre a uma
revisão daquilo que está dando certo e daquilo que precisa ser mudado, com
relação ao que planejamos para o ano. Aquela meta de guardar dinheiro,
emagrecer, fazer atividade física, melhorar o relacionamento com a família,
entre outras, saíram do papel? O que você já conseguiu fazer? Tem algo que foi
abandonado pelo meio do caminho?
De fato, ao traçarmos nossas metas para um novo
ano, frequentemente nos deixamos levar pelo entusiasmo e pela visão otimista do
que queremos alcançar. No entanto, é fundamental reconhecer que a vida é
repleta de incertezas e surpresas.
O tempo, algo que parece tão simples de lidar,
passa rapidamente e nos faz pensar como estamos levando a nossa vida. Vamos
percebendo a importância de valorizar cada minuto e usar bem o tempo, os
recursos que temos e a famosa energia, ou disposição para fazer algo. Muitas
pessoas se desgastam, vivem emocionalmente abaladas porque estão diretamente
afetadas pela falta de planejamento e organização. Não se trata de engessar a
vida, muito pelo contrário! Quando nos organizamos, conseguimos mudar a rota
quando necessário.
Muitos de nós temos dificuldades para lidar com
a frustração ou o desapontamento, mas isso não deve ser considerado o fim. No
nosso percurso anual, o inevitável desafio das reviravoltas emerge como um
elemento crucial e, por vezes, desconcertante. Quando inicialmente traçamos os
nossos planos e estabelecemos metas, é comum esquecer que o curso da vida é tão
imprevisível quanto pode ser incrível.
Talvez este primeiro semestre não tenha saído
como você planejou. Entretanto, essa experiência não foi em vão. Você aprendeu
a importância de ser flexível e adaptável. Percebeu que, embora seja essencial
ter metas claras, é igualmente crucial estar preparado para ajustes e mudanças
de direção. As adversidades ensinaram você a valorizar pequenos progressos e a
encontrar satisfação nas conquistas diárias, por menores que sejam.
É importante aprender com aquilo que não deu
certo. E com o segundo semestre se aproximando, você pode ajustar suas metas e
avaliar o que não deu certo ou mesmo se o passo dado não teve o tamanho que
você conseguiria dar; ou ainda, se você não se aplicou tanto assim. O
planejamento pode não ter dado certo, mas as lições aprendidas são importantes
e capazes de gerar oportunidades de crescimento.
As reviravoltas da vida, que vêm de forma
inesperada, têm um papel significativo: moldar nossas experiências e nosso
crescimento pessoal. Esses desafios, embora possam ser desconcertantes e até
mesmo desanimadores, oferecem ricas oportunidades de aprendizado e adaptação.
Se forem vistos apenas como obstáculos, nos cegam a possibilidade de olhar além
e percebermos as oportunidades e a chance de desenvolvermos resiliência e
fortalecer nossa capacidade de lidar com mudanças.
Pense diferente e siga daqui para frente
empenhado da forma possível e com o tempo que tem daqui para frente,
comemorando aquilo que conseguiu e desafiando-se no que ainda precisa ser
concluído.
*Elaine Ribeiro é
psicóloga clínica e organizacional da Fundação João Paulo II / Canção Nova.
Instagram: @elaineribeiro_psicologa. Site: Elaine Ribeiro
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