Sexta-feira, 31 de janeiro de 2020 - 11h26
Houve uma época em que ao roubo e ao furto se aplicava a pena
de morte. Eram tempos de barbárie, onde a punição, por mais desproporcional e
cruel, não produzia o que nos acostumamos a chamar, modernamente, de justiça.
Apesar disso, podemos tirar exemplos que deveriam ser
guardados como relíquias pelas novas gerações. Cito a frase de Canuto, rei dos
Vândalos. Certa vez, enquanto justiçava uma quadrilha dos tesouros do seu povo,
ouviu de um deles a afirmação de que era parente do rei e, como tal, exigia
tratamento diferenciando.
Se esse salteador provar que é meu parente, disse Canuto,
determino que lhe façam, como distinção, a forca mais alta. Não quero nem
imaginar que tratamento teria recebido o ex-presidente Lula, apontado como o
artífice do maior esquema de corrupção de que se tem noticia na história
mundial, se tivesse experimentado os tempos de Canuto. Em vez disso, vive
andando de um lado para o outro do país, arrostando moralidade pública e, o que
é pior, aproveitando-se do fruto do ilícito.
E o que dizer, também, de políticos que desviam dinheiro
destinado à saúde pública para deleite pessoal, ou, então, que usam a verba
indenizatória para dar uma recauchutada no visual, viajar e comer em bons
restaurantes, embora haja quem prefira comprar o camarão no comércio
especializado e levá-lo para saboreá-lo em casa com a família no final de
semana, dentre outras aberrações, praticadas com o suado dinheiro do
contribuinte.
Hoje, não temos o Canuto, é verdade, mas podemos contar com a
vigilância indômita de instituições como os Ministérios Públicos Federal e
Estadual, as Policiais Federal e Civil, os Tribunais de Contas e as Controladorias,
dentre outros organismos de fiscalização. Mesmo assim, ainda é de descrença o
sentimento alimentado por parte expressiva da população diante de tantos e
gigantescos arreganhos praticados e mantidos com o erário.
O que faz uma cidade ser boa para se viver?
A qualidade de vida em uma cidade depende de diversos fatores que influenciam o dia a dia de seus habitantes. Infraestrutura, segurança, transporte
A transação do comércio eletrônico como realidade cotidiana nas relações de consumo trouxe benefícios evidentes para o mercado e para os consumidore
A responsabilidade pela saúde em Rondônia
No centro do debate aberto nas últimas semanas, estão a saúde da população e a responsabilidade no uso dos recursos públicos. Em lados opostos, se c
Programa nuclear brasileiro: “pau que nasce torto, morre torto”!
Diante do momento atual – em que se discute a retomada da construção de Angra 3 (paralisada há quase 40 anos), abrindo a porteira para um amplo prog