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O prefeito de Porto Velho, doutor Hildon Chaves, e o Secretário Municipal de Trânsito, Mobilidade e Transportes, Nilton Gonçalves Kisner, têm a obrigação de encontrar uma saída para o martírio imposto ao usuário de transporte coletivo da capital. 

Já sujeito ao pagamento de uma das tarifas mais caras do país, que, a cada período, reduz-lhe o poder aquisitivo, o usuário de transporte coletivo tem motivos de sobra para protestar contra a inércia e os desacertos do sistema. Os problemas são velhos conhecidos da população. 

Andar de ônibus, em Porto Velho, principalmente no horário de pico, é uma aventura arriscada. O suplicio começa pela espera nos terminais, muitos deles em péssimo estado de conservação. Em alguns pontos, só existem placas de sinalização. Noutros, nem isso. O usuário é obrigado a aguardar nas calçadas, sob um sol escaldante, ou, então, debaixo de árvores ou das fachadas de lojas.  

A maioria dos carros demora mais de uma hora para passar e, quando aparece, geralmente, vem lotado, com gente saindo pelas janelas. Nos finais de semana, o que é ruim fica pior, com a redução dos veículos. Sair de casa para ir a uma Igreja, ou ir à praça, com a família, ou à casa de parentes ou de amigos, é um exercício de paciência.

Esperava-se que, com a chegada de doutor Hildon Chaves ao palácio Tancredo Neves, alguns problemas crônicos seriam sanados. Em vez disso, o quadro agravou-se. E muito! Não é preciso muita engenhosidade para saber como isso repercute, negativamente, na disposição do usuário dentro do seu lar e do ambiente de trabalho. 

Se isso parece não ter incomodado ao ex-prefeito e, hoje, deputado federal Mauro Nazif, que preferiu deixar a coisa correr solta, ao tucano Hildon Chaves cabe à tarefa de oferecer um transporte coletivo decente aos que dependem desse meio de locomoção, e não imitar seu antecessor.  

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