Quarta-feira, 3 de setembro de 2025 - 16h06
O Dia Mundial da
Alfabetização foi criado pela Unesco, em 8 de setembro de 1967, para destacar
sua importância social. A data reforça que alfabetizar é garantir um direito
humano básico e construir um dos pilares mais valiosos para o desenvolvimento
sustentável. A educação transforma vidas, fortalece comunidades e prepara a
sociedade para os desafios do futuro.
A alfabetização
representa uma das etapas mais significativas na infância. É nesse período que
se desenvolvem habilidades essenciais como leitura, escrita e comunicação.
Ainda assim, muitas famílias e educadores se questionam: quando uma criança
pode ser considerada, de fato, alfabetizada?
Além de impulsionar
o desenvolvimento cognitivo, a alfabetização aprimora funções como memória,
atenção e pensamento crítico. Isso faz com que os pequenos tenham maior
capacidade de resolver problemas e aprender novos conhecimentos em diferentes
áreas.
Essas habilidades
impactam diretamente o desempenho escolar. Ler e escrever bem permite
compreender conteúdos de disciplinas como matemática, ciências, estudos sociais
e artes. Mais do que isso, promove autonomia, autoconfiança e abre portas para
oportunidades futuras, tanto na educação quanto na vida profissional.
Em geral, o
processo de alfabetização se intensifica por volta dos 6 ou 7 anos. No entanto,
mais importante do que a idade cronológica é observar o desenvolvimento
cognitivo, emocional e social de cada criança. Cada uma tem o seu ritmo.
Algumas se mostram prontas mais cedo, outras precisam de mais tempo — e tudo
bem.
Para identificar se
o processo de alfabetização está consolidado, vale observar alguns sinais,
como: fluência na leitura, escrita coerente, compreensão textual, domínio da
ortografia, clareza na expressão oral, uso adequado da gramática e,
principalmente, interesse por atividades de leitura e escrita.
A leitura fluente
envolve velocidade aliada à compreensão. Na escrita, espera-se coesão e
clareza. Já na interpretação de textos, percebe-se se a criança compreende o
conteúdo de forma crítica e autônoma. A ortografia correta, por sua vez, indica
domínio das convenções da língua.
É preciso avaliar
também se a criança consegue se comunicar de forma clara e articulada, com o
uso adequado da gramática. Isso mostra que ela sabe aplicar corretamente as
regras gramaticais na fala e na escrita. Além disso, alunos alfabetizados
eficazmente geralmente têm interesse em ler e escrever, buscando constantemente
ampliar seu vocabulário e conhecimento linguístico.
Podemos concluir
que uma criança pode ser considerada alfabetizada quando demonstra habilidades
para ler e escrever com compreensão, reconhecendo letras, sílabas e palavras de
forma autônoma e fluente. Vale ressaltar que o processo de alfabetização é contínuo
e deve ser acompanhado de perto pelos educadores e responsáveis para garantir
um desenvolvimento adequado das habilidades linguísticas da criança.
(*) Luciana Brites é CEO do Instituto NeuroSaber, psicopedagoga, psicomotricista, mestre e doutoranda em distúrbios do desenvolvimento pelo Mackenzie, palestrante e autora de livros sobre educação e transtornos
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