Sábado, 15 de novembro de 2025 - 07h39

Quando Paulo ouvia crentes afirmar: " Eu
sou de Paulo ou de Pedro," agastava-se muito.
Em Corintos 3:4,7, disse: Quando escuto dizer:
" Eu sou de Paulo ou eu sou de Apolo, é prova que precedeis como homens.
Quem é, pois, Apolo? E quem é Paulo? Servidores, porque quem foste trazido à
fé. Cada um deles agiu segundo os dons que o Senhor lhes concedeu. Eu plantei,
Apolo regou, mas Deus fez crescer. Nem o que plantou nem o que rega são coisa
alguma; mas só Deus, que dá o crescimento."
Semelhante parecer teve Lutero ao
escrever, em 1522: " Sinceras Admoestações a Todos os Cristãos",
advertindo os crentes para essa abominável tendência:
" Eu peço que se queira calar o meu nome.
O que é Lutero? A doutrina não é minha; e eu não fui crucificado por ninguém.
São Paulo, Iº Corintos, 3,4,5, não suportava que os cristãos se quisessem
chamar discípulos de Paulo ou de Pedro, mas cristãos, que posso eu, pobre
invólucro de carne pestilenta prometido aos vermes, para que o meu miserável
nome seja dado aos filhos de Cristo? Não, meus bons amigos! Extirpemos antes de
mais os nomes partidários e chamemo-nos discípulos de Cristo, de quem temos a
doutrina."
Eu sei que a pulverização de Igrejas e Igrejinhas;
seitas e seitinhas, são, em regra, devido a meras quezílias domésticas.
Foi o que aconteceu a grupinho de frades, mais
interessados no aspeto exterior, do que cumprir a doutrina, quando resolveram
reunir a capítulo: " Nosso pai usava barba. - Diziam. - Devemos imitá-lo”.
Logo se ergueram os sem barba. Zangaram-se e separaram-se para sempre.
Felizmente o apartamento – segundo creio – não
foi por motivos monetários, como acontece – no nosso tempo – por obra de alguns
habilidosos, mais interessados no dinheiro, do que em Deus.
Há uma só Verdade, que deve ser procurada, no
manual de instrução do cristão: a Bíblia, mormente: o Novo Testamento, onde se
encontra tudo, que o crente deve saber e cumprir.
O resto são pareceres e opiniões de "fiéis"
perturbados ou mal-esclarecidos.
Na minha longínqua juventude era costume dizer
– que eram: " Peixinhos vermelhos, nadando na pia de água-benta".
Pelo fruto, facilmente, se conhecem, como os
políticos pela riqueza que possuem, após anos de governação.
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