Sábado, 30 de setembro de 2023 - 09h11

Parece
ser afronta aos descendentes do escritor. - As autoridades, com apoio da
Fundação Eça de Queiroz, querem transladar os ossos do autor dos: "
Maias", para o Panteão, alegando ser figura nacional.
Todavia
a família não concorda, declarando – que o antepassado deve permanecer onde se
encontra desde 1989 – após três transladações, – no cemitério de Santa Cruz –
Baião, em jazigo de família, ao lado da querida filha Maria e do neto Manuel,
estando dispostos a recorrerem à Justiça, caso seja necessário.
Para
já enviaram ao Presidente da Assembleia da República, carta assinada pelos
bisnetos, invocando que era vontade do bisavô ficar em Baião. Argumentando,
ainda, que os restos mortais pertencem, legalmente, á família e não ao Estado.
Entretanto
as autoridades parecem querer trasladá-lo, a 27 de setembro, para Lisboa.
Que
Eça é merecedor de permanecer no Panteão, onde repousam ilustres escritores e
figuras notáveis da nação, ninguém dúvida, mas parece-me que a homenagem póstuma
deve ter o acordo da família.
Desconheço
porque, mesmo contra a vontade dos descendentes, querem prestarem-lhe essa
honra, e deixando, há décadas, esquecido, quase abandonado, o maior prosador da
língua portuguesa, Camilo Castelo Branco, de quem Castilho escreveu: "
Sim senhor! é mestre e cem vezes mestre, e de todos os nossos clássicos nenhum
há que eu leia com tanto gosto e aproveite." - in: " Carta a
Camilo, Lisboa, 02/01/1866.
E
o grande Unamuno, referindo-se ao:” Amor de Perdição", afirma: " Es
uno de los libros fundamentales da literatura ibérica." - "
Por Terras de Portugal Y Espana".
Não
entendo certas atitudes, a não ser que haja razões que desconheço.
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