Sábado, 13 de setembro de 2025 - 08h05
Dores no joelho não são exclusividade de quem já coleciona aniversários — cada vez mais jovens estão sentindo aquele estalo incômodo ao subir escadas, correr ou até mesmo depois de uma simples caminhada.
E não, isso não é normal. Sedentarismo, treinos sem orientação, sobrepeso ou até o uso excessivo de telas (sim, o combo sofá + má postura ataca!) podem ser vilões silenciosos.
A boa notícia? Com o diagnóstico certo e alguns ajustes na rotina, é possível dar um basta nesse desconforto. Mas, antes de marcar a consulta, é importante observar alguns pontos: verifique se o consultório conta com equipamentos modernos, se o especialista tem boa formação e se há referências positivas de outros pacientes. Esses cuidados garantem segurança e eficiência no tratamento. Por isso, ao perceber que a dor persiste, visite um ortopedista para identificar a causa e seguir o tratamento adequado.
Neste artigo, você vai descobrir como cuidar dos joelhos e voltar a andar, correr ou dançar… sem dor.
O primeiro passo para tratar dores no joelho em jovens é identificar a causa subjacente. Lesões esportivas, como distensões, rupturas de ligamentos ou fraturas, são comuns em adolescentes e jovens adultos, especialmente aqueles que praticam esportes. A dor pode também ser provocada por condições como tendinite, síndrome da dor patelofemoral ou bursite.
Uma avaliação detalhada feita por um profissional de saúde é crucial. Exames de imagem, como radiografias ou ressonância magnética, podem ser necessários para um diagnóstico preciso. Conhecer a causa da dor ajuda a direcionar o tratamento, seja através de fisioterapia, medicação ou, em casos mais graves, cirurgia.
A fisioterapia é um dos tratamentos mais comuns para melhorar as dores no joelho. Um fisioterapeuta pode elaborar um programa de exercícios específico que visa fortalecer os músculos ao redor do joelho, aumentando a estabilidade e ajudando a aliviar a dor. A terapia manual e técnicas de mobilização articular também podem ser utilizadas para melhorar a mobilidade e reduzir a dor.
Imediatamente após a lesão, técnicas como gelo e elevação do membro afetado são recomendadas. Com a dor sob controle, exercícios de baixo impacto, como natação e bicicleta, podem ser incorporados gradualmente, promovendo o fortalecimento sem sobrecarregar a articulação.
O uso de medicamentos pode ser uma forma eficaz de aliviar a dor e a inflamação no joelho. Analgésicos como paracetamol e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) podem ser recomendados por médicos para controlar a dor aguda e reduzir a inflamação. Esses medicamentos podem ser usados conforme necessário, mas é importante seguir orientações médicas para evitar efeitos colaterais e complicações.
Além de medicamentos orais, pomadas e géis tópicos que contêm anti-inflamatórios podem trazer alívio local. Esses produtos são aplicados diretamente sobre a área afetada e podem ajudar a reduzir a dor sem a necessidade de medicamentos sistêmicos.
Muitas vezes, o uso de medicamentos deve ser combinado com outras formas de tratamento, como a fisioterapia, para garantir melhores resultados a longo prazo.
Adotar mudanças no estilo de vida pode ser benéfico para aliviar dores no joelho. Perder peso, se necessário, pode diminuir a pressão sobre as articulações, reduzindo a dor e melhorando a mobilidade. Uma dieta equilibrada rica em nutrientes essenciais, como cálcio e vitamina D, também é importante para a saúde dos ossos e articulações.
Além disso, incorporar atividades de baixo impacto, como yoga ou pilates, pode ser útil para melhorar a flexibilidade e a força muscular sem colocar pressão excessiva nas articulações. Essas práticas ajudam a promover uma melhor postura e alinhamento durante atividades diárias.
Evitar exercícios que exacerbam a dor, como agachamentos profundos ou corridas em superfícies duras, é fundamental. Ao priorizar atividades adequadas, os jovens podem manter-se ativos e reduzir a dor no joelho.
Buscar avaliação médica é fundamental no tratamento de dores no joelho em jovens. Consultar um especialista permite determinar a gravidade da condição e desenvolver um plano de tratamento adequado. O monitoramento contínuo é essencial para avaliar a eficácia das intervenções e ajustar abordagens conforme necessário.
Exames de acompanhamento, como ressonâncias magnéticas ou articulações, podem ser realizados para observar a recuperação e detectar quaisquer complicações. Esse acompanhamento regular ajuda a garantir que o tratamento escolhido seja o mais eficaz possível.
Em adolescentes, algumas dores no joelho podem ser consideradas comuns, principalmente durante períodos de crescimento acelerado. Isso acontece porque ossos, músculos e ligamentos crescem em ritmos diferentes, gerando tensão temporária nas articulações.
No entanto, quando a dor é intensa, constante, acompanhada de inchaço, estalos, dificuldade de locomoção ou limitações para atividades simples, pode indicar algo mais sério, como lesões ligamentares, meniscais ou síndromes específicas de sobrecarga. Também merece atenção a dor que não melhora com repouso ou que reaparece com frequência após esforços leves.
É importante diferenciar desconfortos transitórios, típicos do crescimento, de sinais de patologias que precisam de acompanhamento médico. Consultar um ortopedista ou especialista em medicina esportiva ajuda a esclarecer a causa, prevenir complicações e orientar ajustes no estilo de vida ou no treinamento físico, garantindo que o adolescente continue ativo de forma saudável e segura.
Quando a dor no joelho aparece após a prática de atividades físicas em jovens, geralmente está ligada à sobrecarga articular ou a movimentos repetitivos. Esportes como corrida, futebol, vôlei e basquete exigem saltos, mudanças bruscas de direção e impacto constante, o que pode irritar estruturas como tendões, cartilagem e ligamentos.
A falta de alongamento e fortalecimento muscular adequado também favorece o surgimento do problema. Entre as condições mais comuns estão a tendinite patelar, conhecida como “joelho do saltador”, e a síndrome da dor patelofemoral, relacionada ao atrito da patela. Lesões de menisco e entorses também podem surgir em casos de movimentos inadequados ou acidentes.
Embora dores leves e passageiras possam ser aliviadas com repouso e gelo, a persistência ou piora do quadro requer avaliação médica. Assim, é possível identificar a causa exata, corrigir desequilíbrios musculares e evitar que o quadro evolua para uma lesão mais séria.
A síndrome da dor patelofemoral é uma das causas mais comuns de dor no joelho em jovens, especialmente em praticantes de esportes. Ela ocorre quando a patela (rótula) não desliza de forma adequada sobre o fêmur, provocando atrito e inflamação.
Os principais sintomas incluem dor difusa na parte frontal do joelho, que piora ao subir ou descer escadas, agachar, correr ou permanecer muito tempo sentado com o joelho dobrado. Muitas vezes, a sensação é descrita como um desconforto profundo ou pressão interna.
Entre as causas estão o desequilíbrio muscular entre quadríceps e glúteos, desalinhamento dos membros inferiores, excesso de treino sem descanso adequado e uso de calçados inadequados.
O diagnóstico precoce é essencial, já que o tratamento envolve fisioterapia para fortalecimento e reequilíbrio muscular, além de ajustes nos hábitos de treino. Ignorar os sinais pode levar à piora progressiva da dor e limitar a prática esportiva.
Durante a fase de crescimento, é comum que jovens experimentem dores articulares, especialmente nos joelhos. Esse fenômeno ocorre porque ossos, músculos e tendões se desenvolvem em velocidades diferentes, gerando tensão temporária nas articulações.
Além disso, o aumento da prática esportiva em adolescentes pode intensificar esse desconforto, já que a sobrecarga em estruturas ainda em formação favorece inflamações locais. Condições específicas, como a doença de Osgood-Schlatter, são típicas dessa idade e surgem pela tração repetitiva do tendão patelar sobre a tíbia, causando dor na parte inferior do joelho.
Embora muitas dessas dores sejam transitórias e melhoram com repouso, alongamento e fortalecimento muscular, é fundamental observar sinais de alerta como inchaço, dificuldade para caminhar ou dor persistente.
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