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A representatividade política em xeque


A representatividade política em xeque - Gente de Opinião

Há, principalmente na esquerda, um percentual grande de pessoas que não gostam de Bolsonaro, até mesmo odeiam, mesmo que por razões certas ou erradas. No entanto, Bolsonaro é, com certeza, apesar de não usar máscara e ter pego o novo coronavírus, a maior liderança do país, hoje, e, certamente, se decidir se reeleger, e puder, é um candidato dificílimo de ser vencido. E, convenhamos, Bolsonaro não é, efetivamente, o presidente dos sonhos dos brasileiros. Então como explicar o fenômeno, qual a razão de tanto sucesso, mesmo quando erra tanto? É uma questão que não é somente brasileira, mas, mundial. Há um descrédito imenso com a política, de fato, a população não se acha representada pelos que estão no poder. Foi esta falta de representatividade que levou milhões de pessoas a irem às ruas em 2013, ano que foi um marco para a mudança de visão política nos brasileiros, bem como resultou no impeachment de Dilma e na ascensão de Bolsonaro. Depois de oito anos de Lula, mais seis de Dilma, a esquerda não conseguiu digerir a vitória de quem, como Bolsonaro, representa o anti-esquerdismo, um líder contra a política do politicamente correto, e, mais ainda, o fato de ser derrotada quando parecia que caminhava para passar trinta anos no poder. Daí,  esta oposição ferrenha, que não perdoa uma frase, que procura criar, inutilmente, um terceiro turno e, na sua cegueira, não vê que não consegue porque há uma qualidade insuperável em Bolsonaro: ele é profundamente verdadeiro no seu comportamento e, nas ações. Tenta cumprir o que prometeu e, o mais importante, representa as pessoas que votaram nele. E as representa porque tenta fazer o que as pessoas querem: ter mais liberdade, menos impostos, mais serviços públicos, menos intervenção do estado e um melhor ambiente de negócios. O governo de Bolsonaro é bom. É. Por uma única razão que é a de que ele procura atender a população, resolver os problemas de seus representados. Ninguém liga para muitas das coisas que diz porque todas as suas ações caminham nesta direção. É um contraste imenso com o que acontece em nosso Estado. O que preocupa as pessoas em Rondônia? O isolamento, os efeitos da crise do coronavírus. O que fazem as nossas autoridades? Enquanto o prefeito de Porto Velho, que teve no seu vice, um empresário, no presidente do partido, outro empresário, no seu grande cabo eleitoral, um empresário, e se valeu de uma parlamentar eleita por um empresário de ensino para se eleger, dizendo que deseja cuidar de Porto Velho, agora, diz que não se elegeu com ajuda de empresários. E acusa o governador de não fazer o que deve. O governador acusa o prefeito. Vem o senador acusa o secretário de saúde e o governador. Enfim, de que estão tratando? De melhorar a saúde, de fazer os que as pessoas desejam, que é voltar ao normal? Não. Eles não estão representando nossos interesses. Estão preocupados em ficar bem na foto, nas próximas eleições, em dizer que estão certos. Vão ficar certos e fora do cenário político. O brasileiro, o rondoniense deseja pessoas que resolvam seus problemas. Não estão preocupados em encontrar culpados ou em discussões políticas. A população quer que seus direitos sejam respeitados, entre eles o de ir e vir e a liberdade de poder trabalhar e abrir as portas do seu comércio. Ninguém quer saber de quem tem razão. Nós queremos é poder sobreviver. Por isto, quanto mais discutem, mais se afastam do que esperamos que façam. Enquanto brigam Porto Velho continua apenas querendo ter uma vida normal. 

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