Quarta-feira, 24 de junho de 2009 - 19h29
(*) Por: Altair Santos
Os bravos bandeirantes de Rondônia, os destemidos pioneiros, os descendentes karipunas, os rondonienses e rondonianos de verdade, os comedores de churrasco e mandi, os bebedores de açaí e chimarrão, esses todos e os outros mais, não tem medo. Ter medo de quê? De quem? Essa história de que o Estado pode ruir, se ocorrer uma eventual cassação do governador é terrorismo barato que não assusta nem bebê de fralda. É corporativismo desbotado por parte de meia dúzia de apadrinhados, é cantilena, é grito de desespero de alguém, reverberando por outras bocas. Falas de encomenda. Se absolvido for, das acusações que pesam contra si, o governador o será pelo veredicto e entendimento do STF, sem qualquer pressão ou pedidos de clemência de pseudos medrosos de plantão. Os processos que tramitam e transitam naquela colenda corte, há muito estão instruídos, restando portanto, aguardar o desfecho final (para muitos, um imenso corredor de agonia onde as madrugadas intermináveis roubam o sono, rompem a quietude das consciências pesadas...). Sempre conhecemos o empresariado de Rondônia, corajoso, empreendedor, livre, independente, audaz, destemido. Medroso, jamais! Quem aqui nasceu ou para cá veio, muito bem sabe da árdua luta para a construção e conquista de espaços. Ninguém joga ao vento a sua vida, o seu trabalho, a sua dignidade se um governador se vai... Aliás, eles  de um jeito ou de outro  sempre se vão. O povo, este sim, o fiel da balança, o real construtor da pujança e engrandecimento do Estado, do País, sempre fica. Em se tratando do mote que tem despertado medinhos aqui e acolá - a tal cassação do governador - nada disso interfere na atividade cotidiana do empresariado local, afinal, nenhum investimento aqui em andamento será retirado ou cerceado, caso o atual governador saia do cargo. Também não acreditamos que um empresário sequer deixe de produzir, vender, comprar, pagar, receber, financiar, afinal, ele não é algoz do seu próprio interesse, do seu negócio. Portanto Rondônia, nada a temer e, sim, lamentar, que mentes desavisadas e corações petrificados, tentem  sem sucesso  colar na sólida estrutura social do nosso crescente Estado, as manjadas artimanhas que há muito, como rojão molhado, deram xabú. O exemplo, quando tradução cristalina da verdade, vale lá como cá. Por isso urge lembrar que um senador do estado do Amapá por uma compra de voto que lhe custou R$ 26,00 ao bolso, mais tarde custou-lhe também o mandato, nas esferas da justiça. É só pra refletir, sem medo!
(*) o autor é músico e cidadão rondoniense.
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