Segunda-feira, 11 de setembro de 2023 - 10h51
Não é de hoje que a população de Porto Velho sofre com o
desabastecimento de água tratada. No verão, o que é ruim fica pior. Em alguns
bairros da capital, moradores chegam a ficar dois dias ou mais sem o produto. A
saída é recorrer ao velho poço contaminado com coliformes fecais. No governo Ivo
Cassol chegou-se a falar na privatização do sistema como forma de melhorar a
qualidade do serviço, mas a coisa não prosperou.
Na gestão do prefeito Hildon Chaves aventou-se a possibilidade
de transferir essa atividade do poder público a um grupo empresarial, também
com a promessa de que uma vez ampliado o acesso à água canalizada a qualidade
do serviço oferecido à população sofreria sensível melhora, mas, até hoje, a
situação permanece inalterada.
A discussão sobre o futuro da política de abastecimento de água
da cidade Porto Velho assemelha-se muito à transposição de servidores do
Ex-território de Rondônia para os quadros da União. Em ambos os casos o que se
tem ouvido muito são promessas. Enquanto isso, o preço pago está sendo alto
demais. Isso porque, tanto um quanto o outro passa, necessariamente, sobre os
interesses políticos que envolvem os dois casos e a determinação em fazer valer
os aspectos realmente importantes para a sociedade. É uma vergonha o que está
acontecendo com a população de Porto Velho no que se refere ao acesso à água
canalizada. Não menos grave é a situação do esgotamento sanitário, e o que
estão fazendo com servidores do Ex-território que, há décadas, lutam para
ingressar nos quadros do governo federal.
A política de abastecimento de água tratada da cidade de Porto
Velho e a transposição de servidores do Ex-território de Rondônia para a União
mais parecem irmãos siameses naquilo que eles de mais triste e feio: o descaso.
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