Quinta-feira, 10 de março de 2022 - 15h45
É comum na data de 8 de março acompanhar
na mídia e nas redes sociais políticos e autoridades realçando a trajetória
individual de uma ou de outra personalidade do gênero feminino que conquistou o
seu espaço na educação, na saúde, na política, no mercado de trabalho e
granjeou, por causa disso, o respeito e a admiração da sociedade. Nada mais
justo. Afinal, além do natural reconhecimento ao mérito, dá-se também
visibilidade a proposta de vida cujo sucesso pode inspirar milhares de outras
mulheres que, infelizmente, ainda vivem discriminadas e oprimidas.
A realidade, porém, é
inquietante. No Brasil, a cada dois minutos uma mulher é agredida. Em 2021, as
estatísticas revelam que os casos de feminicídios dispararam. Muitas delas
deixaram o país para se prostituir no estrangeiro. Ainda é muita pequena a
presenças feminina no mercado de trabalho, cujos salários são infinitamente
menores que os dos homens, sem contar o assédio de natureza moral e sexual, uma
praga difícil de arrancar, talvez só com pena de morte. Nos últimos decênios, várias
conquistas foram alcançadas, porém, na base da pirâmide social ainda há muito
por fazer pelas mulheres.
A solução do problema,
contudo, não passa apenas por eventos pontuais e discursos recheados de
promessas que acabam desaparecendo no espaço como fumaça, ou, então, numa
dessas gavetas da burocracia oficial. Na prática, porém, esses atos só servem,
mesmo, para produzir efeito político, quando, na verdade, deveriam estar
inseridas no contexto maior dos projetos de conquistas sociais para todos os
esquecidos pela sorte e pelos governantes.
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