Domingo, 29 de janeiro de 2023 - 12h23
O cientista conheceu uma menina, uma mocinha,
adulta já, mas criança no coração.
Teve ali um olhar diferente, novo, não sabia
interpretar. Mas ficou feliz, atraído e curioso por pessoa tão diferente.
Quis ouvir mais, ver e sentir mais tantas
diferenças.
A ciência encanta, mas pessoas encantam mais.
Ele sabe isso hoje; naquele dia não. A razão não estava em seu coração. O
coração não estava em sua mente. Havia uma separação, provocada por muitas
razões. E aí a emoção ficou estranha, mas ficou aberta para aquela
menina-mulher. Duas carreiras se encontraram, duas histórias também. Duas vidas
foram vividas, juntas. Hoje o cientista pensa, olha a história, olha de novo, e
pensa que fez a melhor descoberta da sua vida. Também pensa que as pessoas não
são pesquisadas, são encontradas. Realmente, a ciência precisa de muito mais
emoção – do que a razão comporta.
Muitos anos depois, o cientista acordou muito
cedo, num dia normal, e checou suas mensagens. Uma lhe chamou a atenção, era um
áudio que refletia sobre um conflito entre dois amigos, um homem e uma mulher.
Teve o impulso de absorver a essência do depoimento e expressar para outras
pessoas: razão e emoção já faziam parte de sua vida. Eram indissociáveis fazia
muito tempo: essa foi a principal arte da menina-mulher. E aí escreveu para o
mundo, essa reflexão, o reflexo de sua vida:
"Ouvi uma mensagem agora de manhã, em outro grupo, que me trouxe um grande pensamento: Nosso intuito aqui é criar, fomentar, compartilhar conhecimento. Porém, só teremos êxito se nosso esforço vier embalado em afeto, respeito, receptividade. Sem empatia com a Humanidade (defesa de valores genuínos, honestos e comuns), não há interação real. Ouvi e fiquei com vontade de escrever".
Muitas horas depois, não pensou mais nada sobre
isso. O cientista só queria saber o que a menina-mulher, de tantos anos atrás,
lhe diria. Que sonhos acrescentaria à sua razão de ser?
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