Terça-feira, 18 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Municípios

TSE: Relator nega liminar a ex-vereador de Rondônia


Relator nega liminar a ex-vereador acusado de difamar a prefeita de Espigão D'Oeste (RO)
O ministro-relator Carlos Ayres Britto (FOTO), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), indeferiu o pedido de liminar na Medida Cautelar (MC) 2259, requerida pelo ex-vereador Célio Renato da Silveira, conhecido como “Doutor Célio”, acusado pelo Ministério Público Estadual (MPE-RO) de ter difamado a prefeita do município de Espigão D’Oeste, em Rondônia.
Consta dos autos que o ex-vereador foi condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE-RO) pela suposta prática do crime de difamação, previsto no artigo 325 do Código Eleitoral (Lei nº 4.737/65). A denúncia do Ministério Público se deu com base em matéria publicada em revista de circulação nacional, informando que em comício realizado no dia 7 de setembro de 2004, o então candidato a vice-prefeito Doutor Célio afirmou que a prefeita do município teria desviado combustível, adquirido com verbas públicas, utilizando-o para abastecimento de máquinas de sua propriedade em garimpo de diamantes na Reserva Indígena Roosevelt (RO). O ex-vereador recorreu ao TRE-RO que indeferiu o pedido e declarou os embargos opostos à decisão como “meramente protelatórios”, razão para a interposição da Cautelar ora em análise pelo ministro Carlos Ayres Britto.
O ex-vereador sustentou a existência da "fumaça do bom direito" porque: a) apenas “teceu considerações e esclarecimentos sobre notícias veiculadas pela revista "Isto é", tendo agido tão somente com animus narrandi, e não difamandi, como quis crer aquela Corte Regional Eleitoral", pois tratam-se de fatos públicos e notórios; b) a Emenda Constitucional nº 43/2006, do Estado de Rondônia, concedeu foro por prerrogativa de função aos Defensores Públicos daquele Estado, cargo ocupado pelo autor.  Assim os atos praticados pelo juiz de 1º grau não poderiam ser ratificados pelo TRE-RO, sob pena de cerceamento de defesa; c) a denúncia não foi ofertada no prazo de 10 (dez) dias, conforme dispõe o art. 357 do Código Eleitoral.
Ao observar que “não há nos autos notícia de que o recurso especial eleitoral passou pelo crivo da admissibilidade”, o relator explicou que a competência para processar e julgar medida cautelar, para atribuir efeito suspensivo a recurso especial, ainda pendente de juízo de admissão, é do Tribunal Regional. O relator esclareceu ainda "que esta nossa Casa de Justiça tem admitido – em situações excepcionas, que possam desaguar em alternância na chefia do executivo municipal – o ajuizamento de medida cautelar quando o recurso especial se encontra ainda pendente de juízo primeiro de admissibilidade, conforme estabelecido no Agravo Regimental na Medida Cautelar 1750, da relatoria do ministro Cezar Peluso e a Medida Cautelar 1314, cujo relator foi o ministro Lopes Madeira. "Circunstância, essa, diversa do caso dos autos", disse o ministro Carlos Ayres Britto.
Fonte: STF

Gente de OpiniãoTerça-feira, 18 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Confira as atrações que estarão no Parque da Cidade a partir de sábado (22)

Confira as atrações que estarão no Parque da Cidade a partir de sábado (22)

Uma época de sonhos, magia, amor e gratidão: assim podemos definir o período de final de ano em Porto Velho, que contará com um cenário inédito mont

Nova travessia na Caúla corrige problema antigo e facilita ligação da zona Norte para a zona Sul

Nova travessia na Caúla corrige problema antigo e facilita ligação da zona Norte para a zona Sul

Uma nova travessia que está sendo construída na Av. José Vieira Caúla, entre as avenidas Prefeito Chiquilito Erse e Guaporé, zona Leste da capital de

Ponte sobre o Rio Machado em Ji-Paraná não oferece risco estrutural, confirma Nova 364

Ponte sobre o Rio Machado em Ji-Paraná não oferece risco estrutural, confirma Nova 364

A Nova 364 confirmou, por meio de sua área de Engenharia, que a ponte sobre o Rio Machado, em Ji-Paraná, encontra-se estruturalmente segura e sem qu

Após mais de 400 denúncias apuradas, Prefeitura abre processo administrativo contra o Consórcio ECOPVH

Após mais de 400 denúncias apuradas, Prefeitura abre processo administrativo contra o Consórcio ECOPVH

A Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra) vem atuando de forma firme e contínua na fiscalização dos serviços de coleta de lixo executados p

Gente de Opinião Terça-feira, 18 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)