Segunda-feira, 12 de junho de 2023 - 18h24

O prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, alertou para a
queda nos repasses do Fundo de Participação de Municípios (FPM), reflexos ainda
da política de desoneração (redução) dos impostos sobre os combustíveis,
telecomunicações e energia, implantada pelo Governo Federal em junho de 2022.
De 1 de janeiro até o dia 09 de junho deste ano, a
prefeitura de Porto Velho teve uma arrecadação em ICMS 25,4% menor do que no
mesmo período de 2022. "A decisão da política econômica de desonerar os
combustíveis, telecomunicações e energia, impactou diretamente nas receitas de
estados e municípios. Porto Velho tem suportado essa queda, com ações que
tomamos. Mas, não deixa de causar uma série de prejuízos, com o gestor tendo
cada dia mais responsabilidades, com menor recursos", explicou o prefeito.
Ele citou ainda que, em 2022, essa desoneração impactou em
cerca de R$ 100 milhões a menos nos cofres de Porto Velho, com cerca de R$ 400
milhões a menos no orçamento do estado. "Houve uma série de renúncias
fiscais, com uma prometida compensação, que em alguns casos é parcelada e nem
começa a ser paga em minha gestão. Isso trouxe um desafio a mais para os
estados e municípios", completou.
Ele explicou que foram aprovados os novos pisos dos
professores e da enfermagem, que impactaram nas despesas e nos índices de
gastos com pessoal, definidos na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). "A
União prometeu ajudar, mas no caso do piso da enfermagem, por exemplo, o
impacto anual em Porto Velho é entre R$ 60 milhões a R$ 70 milhões, com a
perspectiva de o governo federal liberar cerca de R$ 12 milhões apenas. A conta
não fecha. Mas, tomamos medidas e estamos equilibrando para cumprirmos com o
nosso papel".
MUNICÍPIOS
Presidente da Associação Rondoniense dos Municípios (AROM),
Hildon Chaves relatou que a situação de muitos municípios rondonienses,
especialmente os menores, cuja receita depende muito do FPM, é de dificuldades.
"O cenário é de dificuldades e os municípios pressionam por medidas mais
urgentes e efetivas. As menores cidades, via de regra, são as que mais sofrem
com a queda na arrecadação, que ocorre num momento onde as despesas com pessoal
estão crescendo, com a aprovação dos pisos nacionais, que nivela os diferentes
de forma igualitária. Cada um tem sua realidade e uma lei de cima pra baixo é
temerária".
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