Segunda-feira, 3 de dezembro de 2007 - 06h34
Daniel Panobianco - Enquanto muitos comemoram a liberação de verba orçada em mais de R$ 18 milhões para alargar a ponte sobre o rio Machado em Ji-Paraná, a grande maioria da população e dos governantes deixa passar pelo despercebido a atual situação da estrutura existente.
Ainda no período da forte estiagem que assolou Rondônia este ano, uma imagem feita a partir das pilastras que sustentam a mesma deixa nítida a visão de precariedade e falta de reparos e reformas, na velha ponte que já ultrapassa os 30 anos de uso.
Com o pilar de concreto totalmente corroído pelo passar dos anos, muitos moradores já sentem os efeitos de uma ponte que balança todos os dias, com os mais de 10 mil veículos que fazem o trajeto pela BR-364, sendo mil, apenas de caminhões de carga pesada, segundo informações da Policia Rodoviária Federal.

Cabeceira do lado oeste, sentido Primeiro Distrito, com a estrutura de concreto rachada e ferragem corroída pela ação do tempo. (Foto: Efraim Caetano)

No meio da ponte, o asfalto dá lugar ao buraco que interliga as duas bases de concreto da malha viária. (Foto: Efraim Caetano)

Imensas rachaduras em diversos pontos da ponte, com fendas de até 15 cm. (Foto: Efraim Caetano)
Uma visão que poucas pessoas devem ter visto em Ji-Paraná. Ainda no período da seca, as pilastras que sustentam a ponte dão a visão de abandono e grande perigo de um dano mais sério, até pelo grande fluxo de veículos que passam diariamente pela BR-364. Nesta imagem note a pilastra a direita totalmente rachada pela ação do tempo. Uma imagem possível de visualizar apenas no período da seca, quando o rio está abaixo de 6 metros. (Foto: Efraim Caetano)

A grande rachadura no meio da ponte, desde a pilastra de sustentação até o corrimão acima. (Foto: Efraim Caetano)
Como em Rondônia, as obras de suma importância só começam depois que uma tragédia ocorre, a população fica a mercê do que pode ocorrer se medidas urgentes não forem tomadas a tempo.
O asfalto que 'tapa o sol com a peneira' escondendo os feixes de ligação entre uma estrutura e outra de concreto na malha viária, já se desprendeu em muitos pontos formando fendas de até 15 cm de comprimento. A cabeceira do lado oeste, sentido Primeiro Distrito está com as ferragens totalmente retorcidas e apodrecidas pela corrosão do aço.
O mais intrigante e que poucos conseguem ver, quando estão abaixo, sobre o rio Machado, é uma enorme fenda no meio da ponte, com uma rachadura de mais de um metro, desde a primeira pilastra de sustentação rente ao solo até o topo, na barra de proteção do corrimão de pedestres.
A cidade que não pára de crescer apresenta fatos, visões que poucos da administração possuem a sã consciência da gravidade de um possível acidente de grandes proporções.
Como as águas do Machado sobem muito nessa época do ano, além da forte correnteza, a visão dos buracos, rachaduras e fendas enormes fica à escondida esperando para provocar danos no prazo mais breve possível.
Dados: Policia Rodoviária Federal - Fonte: De olho no tempo
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