Quinta-feira, 24 de julho de 2025 - 11h25
O projeto de
Assentamento São Francisco, localizado no sul do município de Canutama (AM), distante
cerca de 638 km por hidrovia, da
capital, Manaus, é uma comunidade formada por trabalhadores rurais que
vivem da agricultura familiar e da criação de animais, contribuindo diretamente
para a economia local e o abastecimento de alimentos da região. Apesar da sua
importância social e econômica, os moradores enfrentam uma série de problemas
graves e históricos, que afetam de condições de vida e dignidade.
O município
fica cerca de menos de 100 km, de Porto Velho, Rondônia. Os moradores elencaram
várias necessidades e mostram as condições das estradas, principalmente.
Estradas em péssimas condições
Mesmo com
registros em projetos oficiais indicando investimentos milionários entre 2018 e
2024 para a pavimentação, drenagem e sinalização das estradas do PA São
Francisco, a realidade é de total abandono. Canteiros de obras inexistem e as
vias continuam intrafegáveis na maior parte do ano, comprometendo o transporte
escolar, o escoamento da produção e o acesso a serviços essenciais.
Transporte escolar precário e perigoso
Veículos escolares que deveriam garantir o acesso das crianças à escola circulam em condições extremamente perigosas. Há relatos de ônibus rodando sem freios, com pneus carecas ou atolando frequentemente nas estradas sem manutenção. Muitas crianças ficam dias sem aula por não conseguirem chegar até a escola.
Saúde negligenciada
O acesso à saúde é outro grande desafio. Os moradores precisam percorrer longas distâncias, em estradas quase intransitáveis, para conseguir atendimento médico. A ausência de equipes permanentes de saúde, de ambulâncias e de estrutura mínima compromete o direito básico à vida.
Falta de energia e infraestrutura
Em pleno século XXI, muitas famílias ainda vivem sem energia elétrica de qualidade, enfrentando quedas constantes e prejuízos com alimentos estragados, falta de segurança e isolamento.
Falta de diálogo e transparência
Moradores e representantes de associações relatam a ausência de diálogo por parte do poder público. As decisões são tomadas sem consulta à comunidade e os recursos que deveriam atender às necessidades do PA São Francisco não chegam de forma efetiva.
Resistência e organização comunitária
Mesmo diante das dificuldades, a população do PA São Francisco tem se organizado, buscado apoio institucional e promovido mobilizações pacíficas para cobrar seus direitos. A associação de produtores locais (APRUC), junto aos moradores, vem denunciando irregularidades e exigindo providências legais, inclusive por meio do Ministério Público.
A população do PA São Francisco não pede favores: exige respeito, dignidade e o cumprimento da lei.
É hora de as autoridades saírem do discurso e tomarem atitudes concretas. O povo do sul de Canutama clama por justiça social, infraestrutura digna e políticas públicas que valorizem a zona rural como parte essencial do desenvolvimento do Amazonas e do Sul de Canutama.
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