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JI-PARANÁ: Rio Machado sobe, mas não preocupa


Daniel Panobianco - O nível do rio Machado, em Ji-Paraná está dentro dos padrões de segurança, segundo dados da estação telemétrica da ANA (Agência Nacional de Águas). Neste sábado, a leitura da régua indicou nível de 7,81 metros. No mesmo período em 2006, o nível estava em 7,98 metros. O nível aceitável da cota de normalidade é de até 9,78 metros. A partir deste valor, a cota de alerta de cheia é acionada.

Como em Ji-Paraná não existe Defesa Civil estruturada e regulamentada, a parte de monitoramento e possível retirada de famílias que vivem em áreas de risco fica por conta do Corpo de Bombeiros local e de uma comissão criada para resguardar os acontecimentos e eventos extremos que possam atingir a cidade. É a chamada COMDEC (Comissão Municipal de Defesa Civil), composta por pessoas da sociedade organizada e alguns membros do governo municipal. 

Em Ji-Paraná, mais de 350 famílias são cadastradas por residirem em pontos estratégicos que alagam quando o Machado passa de 9,78 metros. Os bairros mais afetados são Urupá e Duque de Caxias. 

A chuva registrada nesses 21 dias de dezembro pende para o lado preocupante, não de cheia, mas sim de forte indicio de estiagem em pleno inverno amazônico. A média é de 300 milímetros de precipitação, mas até o momento só choveu 10,5 mm. 

Em 2007, a estiagem no Estado de Rondônia em geral deixou marcas assustadoras em várias cidades, com rios quase secos e muitas pessoas sem água potável. Ribeirinhos ficaram sem o alimento principal - o peixe - e outros tantos, que residem em comunidades longínquas ficaram à mercê esperando a ajuda do governo que não veio. Isso porque a chuva ainda teve proporções aceitáveis em dezembro de 2005 e nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2006. 

Se o volume de chuva continuar assim nos próximos 3 meses, com precipitações muito escassas e mal distribuídas, certamente e sem razão de desconfiança, o período de estiagem em 2008 será catastrófico. 

Como nunca vemos alertas dos centros de pesquisas locais, que só aparecem na mídia para ditar as causas depois que o evento já ocorreu e não há mais interesse em monitoramento, a população de Rondônia pode estar diante de um verdadeiro caos com relação ao período de seca e queimadas no próximo ano, uma vez que as previsões dos centros de pesquisa de âmbito nacional, como CPTEC/INPE e INMET, não otimizam para chuvas dentro da média em Rondônia.  Dados: ANA - CPTEC/INPE - INMET 

Fonte: De olho no tempo

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