Quarta-feira, 21 de agosto de 2019 - 10h39
A Cooperativa Extrativista de Castanhas (Coocasin), formada por etnias
indígenas de Ji-Paraná, recebeu um incentivo importante da Prefeitura
Municipal. Um prédio público foi cedido para ser a nova sede da Cooperativa. No
local, 25 índios de quatro etnias trabalham com o processamento de Castanha do
Pará extraídas pelas comunidades.
Conforme explicou o presidente da Coocasin, João Paulo Alves Cinta Larga
, o trabalho com a castanha nativa, começa ainda nas aldeias onde são colhidas,
depois segue transportadas para Ji-Paraná para o processamento industrial,
passando por secagem, limpeza, autoclave (choque térmico para soltar a casca),
quebra manual, classificação, forno, desidratação e embalagem.
Antes toda a operação funcionava em um prédio alugado e pequeno que não
reunia as condições necessárias para a expansão. Com a nova sede, foi possível
implementar toda estrutura para secagem, limpeza, armazenamento e embalagem da
castanha, permitindo inclusive, a ampliação do número de pessoas trabalhando no
local. A produção mensal na sede antiga era cerca de dois mil quilos. Agora com
a nova sede, a produção já está em cinco mil quilos mês, porém, a expectativa é
de que em breve sejam produzidos 10 mil quilos mensalmente.
Hoje eles já vendem o produto para o mercado local e para outros estados
como o Rio Grande Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. A intenção agora é
ampliar a relações comerciais e exportar o produto para o Estados Unidos e
Canadá.
Conforme explicou o Prefeito Marcito Pinto (PDT), a cedência é de cinco
anos, podendo ser prorrogada pelo mesmo período. A intenção é contribuir com
geração de renda para as comunidades indígenas, contribuir com o
desenvolvimento e expansão das atividades comerciais, propiciar condições para
ampliar a produção de castanha nativa e oferecer melhores acomodações aos
trabalhadores.
O prefeito lembrou ainda que a transferência de prédio público para a
cooperativa resolve outro problema. O local estava abandonado há vários anos,
pois quando foi construído em 2012 tinha como destinação se tornar a casa de
apoio ao estudante indígena, porém, o prédio não foi utilizado. “Com esta
cedência estamos contribuindo com o desenvolvimento da cooperativa e
assegurando uma finalidade social para o uso de um prédio que estava inutilizado
há vários anos”, comentou Marcito.
Avenida Guaporé recebe obra histórica da Prefeitura de Porto Velho
A Prefeitura de Porto Velho, por meio da Empresa de Desenvolvimento Urbano (Emdur), concluiu uma obra histórica de iluminação pública ao longo de do
Maior concurso público da história de Porto Velho desperta esperança e mobiliza estudantes
A Prefeitura de Porto Velho anunciou o planejamento do maior concurso público da história da capital. Com salários que podem chegar a R$ 22 mil, o cer
Lanche Extra proporciona nova realidade para alunos da rede municipal de ensino em Porto Velho
A estudante Elke de Souza, moradora do bairro Rio Madeira em Porto Velho, é mãe de duas crianças: Luís Henrique Vieira, 8 anos, e da Helena Vieira, 7
Prefeitura de Porto Velho lança campanha “Carinho não é Segredo” contra violência infantil
A luta por um mundo mais seguro para as crianças é o foco da campanha “Carinho não é Segredo”, promovida pela Prefeitura de Porto Velho, sob a articul