Quinta-feira, 9 de setembro de 2010 - 20h37
Lideranças religiosas de Pimenta Bueno
pedem desculpas à senadora Fátima
“O projeto que visa tornar crime a homofobia é explicado de forma equivocada no meio evangélico. Diferente do que dizem, eu luto pela união das famílias e considero o desrespeito com as diferenças um problema que precisa ser corrigido pela sociedade”. F
oi com essa afirmação que senadora Fátima Cleide (PT) desmentiu alguns mitos divulgados sobre o Projeto de Lei da Câmara (PLC 122), do qual é relatora no Senado, a pastores da Igreja Quadrangular, em reunião no município de Pimenta Bueno, na quarta-feira (8).
Candidata à reeleição, Fátima disse que está sendo alvo de intensas campanhas difamatórias com relação ao projeto relatado. “Lamento ser criticada pelo que considero uma das virtudes do meu mandato, que é a luta pelos diretos humanos”, completou.
“O projeto não trata de casamento de pessoas do mesmo sexo e nem quer proibir os pastores de pregarem a bíblia. Ao contrário, buscamos a liberdade de todos os cidadãos, tanto na diferença de gênero, identidade sexual, como na liberdade religiosa e de expressão. O que queremos combater é a naturalidade dos crimes cometidos contra estas pessoas devido a sua orientação sexual”, disse a senadora ao responder às indagações mais freqüentes dos pastores.
De acordo com a senadora, pesquisas mostram que a cada 48 horas uma pessoa assumida homossexual é morta de forma brutal no Brasil. ”Homicídios que demonstram o ódio e o preconceito para com os cerca de 19 milhões de brasileiros que, ao assumirem sua homossexualidade, são expulsas do lar familiar, da escola e negados pela sociedade”, destacou.
Ao fim da reunião, pastores pediram desculpas à senadora pelo mal entendido e pelos discursos equivocados de alguns líderes evangélicos que não buscam entender o real objetivo do projeto e difamam a imagem da candidata.
“Bom seria se todos os pastores tivessem a oportunidade de ouvir os esclarecimentos diretos da senadora. Somos convictos que a questões partidárias ficam em segundo lugar. Em primeiro vem o direito dos seres humanos”, destacou o pastor regional da Igreja Quadrangular, Junior Beneveluto, responsável pela região do cone Sul e zona da Mata.
O pastor Avelino também agradeceu a senadora pela disponibilidade em conversar com os pastores e elogiou a coragem da senadora por enfrentar assunto tão polêmico em debate com líderes religiosos.
Fonte: Mara Paraguassu
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