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Amorim cobra regularização de terra para remanescentes do massacre de Corumbiara



Cerca de mil famílias, a maioria remanescente do conflito denominado massacre de Corumbiara, ocorrido em agosto de 95, em que dois policiais militares e nove trabalhadores rurais sem terra foram mortos durante desocupação da fazenda Santa Elina, no cone sul de Rondônia, ainda aguardam a titularidade de um pedaço de chão para viver e trabalhar.

Esse relato foi feito hoje (4) no plenário da Câmara pelo deputado federal Ernandes Amorim (PTB), durante discussão da Medida Provisória 458, que dispõe sobre a regularização fundiária na Amazônia. Segundo ele, esse caso ilustra bem o quanto o governo federal tem sido omisso, negligente, e protelador com os trabalhadores na Amazônia, mais especificamente em Rondônia.

“Essas famílias de sem terra ocuparam duas áreas em Cujubim, logo após o conflito de Corumbiara, uma próxima a BR 364 no trecho que faz a ligação com o município e outra logo após a cidade. Pois bem, nesse período a Justiça, nesse caso o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que esses trabalhadores fossem assentados nessas áreas que devem ter umas 20 mil hectares, mas infelizmente nada foi feito. E por quê? Por que se alega que não tem dinheiro para indenizar a área. Essas famílias me procuraram, pois estão temerosas já que o dono dessas áreas está pedindo a reintegração”. Amorim disse também que, nesse meio tempo, o governo federal tem mandando as “esmolas” de sempre (cestas básicas entregues pelo Incra), mas negligenciado com a regularização e, principalmente, a desapropriação da área, matéria já definida pela Justiça.

Amorim está designado pela liderança do PTB na Câmara para discutir a MP 458, onde já apresentou seis emendas, mas se disse surpreso com essa situação vivenciada em Cujubim, por sem terra remanescentes de Corumbiara. Na tarde desta quarta-feira, ele agendou uma audiência com o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, para discutir uma saída. “Essas pessoas estão na terra, a Justiça já reconheceu seus direitos. Não entendemos essa medida protelatória, descabida, que tende a prejudicar os trabalhadores já que o proprietário quer a reintegração dado a demora. Já não basta o terror implantado pelas ações do Ministério do Meio Ambiente. Precisamos de mais sensibilidade e mais ações efetivas”, disse

Fonte: Yodon Guedes

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