Sexta-feira, 15 de janeiro de 2010 - 22h18
Na ocasião o secretário convidou a classe empresarial para se fazer presente na reunião do COSEMS que acontecerá no dia 22 de janeiro na Câmara Municipal de Ji-Paraná, as 8horas.
Em decorrência da preocupação de toda a classe empresarial, sobre o aumento expressivo de casos e suspeitas de Dengue, esteve presente nessa quarta-feira (13), na sede da Associação Comercial e Industrial de Ji-Paraná (ACIJIP), a convite de seu presidente, Marcito Pinto, o secretário municipal de saúde, José Batista da Silva, para esclarecer a real situação dos fatos.
Segundo informações do secretário, durante todo o ano de 2009 foi feito um trabalho de combate intensivo prevendo um ano atípico com períodos de chuvas constantes na região. “Caminhões foram contratados para fazer o recolhimento de pneus e lixos, até mesmo dentro dos quintais das próprias casas. Entretanto, ainda assim não foi suficiente devido à falta de comprometimento por parte da sociedade. Acabar com os entulhos nos terrenos baldios em diversos bairros da cidade, e inclusive no centro, ainda é o grande desafio”, ressaltou.
Em torno de 15 a 20% dos focos, são encontrados em empresas e a intensificação dos trabalhos de visitas acontece de dezembro a março. São em média, 46 mil imóveis na cidade de Ji-Paraná. Além dos casos dentro das próprias famílias, o impacto da dengue na mão de obra da indústria e do comércio da cidade tem sido preocupante para a classe empresarial. O presidente da ACIJIP se colocou a disposição de toda a equipe para mobilizações sobre a prevenção. “Pedimos gentilmente o comprometimento de nossos associados para que façam reuniões com seus funcionários no sentido de conscientizar sobre a importância da prevenção. A ACIJIP se coloca a disposição para disponibilizar o material informativo e ainda agendar palestrantes para estarem orientando nesses encontros”, acrescentou.
No entanto, comparado aos outros municípios de Rondônia, Ji-Paraná se encontra com um número bem baixo de casos confirmados, apontando no ano anterior conforme divulgado pela Agência de Vigilância Sanitária (Angevisa), 724 casos. “O problema é que as ações têm sido realizadas individualmente, em cada município, e para a proporção que a doença tomou no Estado a falha está na falta de envolvimento tanto do Governo Federal quanto do Estado com Prefeitura. O que se tem atualmente é apenas a participação do município, que trabalha com recursos próprios”, afirmou José Batista.
Reunião COSEMS
Frente a essa condição, o Conselho dos Secretários Municipais de Saúde (COSEMS) convocou uma reunião com os representantes dos 52 municípios para discutir ações e encaminhar para Brasília. “O encontro acontecerá no dia 22 de janeiro na Câmara Municipal, as 8horas, e toda a sociedade está convidada a participar. A idéia é integrar os governos e todas cidades com as ações do Ministério da Saúde, trazendo seus técnicos capacitados para analisar mostras com equipamentos de eficiência e assim dar solução a esta situação. Com a proximidade dos meses de fevereiro e março, considerados críticos pelas projeções de chuvas, as ações são de urgência e emergência”, alertou Batista..
Fonte: Ascom
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