Terça-feira, 5 de agosto de 2014 - 14h03
Da Agência Lusa
Mais de 400 crianças morreram e 2,5 mil ficaram feridas nos bombardeios do Exército israelense em Gaza, indicou hoje o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), que calcula que 370 mil menores precisam urgentemente de ajuda psicológica para ultrapassar esta situação traumática.
“O número de crianças mortas durante esta operação militar é 408 e supera o de menores mortos durante a [operação] Chumbo Fundido”, a ofensiva anterior de Israel, entre 2008 e 2009 - durante a qual 350 crianças morreram.
Se se comparar a demografia de Gaza com a dos Estados Unidos seria como se 200 mil crianças norte-americanas tivessem morrido, disse à imprensa Pernille Ironside, que dirige o gabinete do Unicef em Gaza.
Ironside assinalou que não há eletricidade no território palestino, controlado pelo movimento islâmico Hamas, e que os sistemas de água potável e de saneamento não funcionam, de modo que o risco de surgirem doenças transmissíveis e diarreia é iminente.
“Há que ter em conta o tamanho da Faixa de Gaza. São 45 quilômetros de comprimento por seis a 14 [quilômetros] de largura e não há uma única família que não tenha sido diretamente afetada por alguma perda”, adiantou. “A destruição é total. Usaram armas horríveis que provocam amputações terríveis. E isto aconteceu diante dos olhos das crianças, que viram morrer os seus amigos, os seus pais”, disse Ironside.
Por isso, o Unicef calcula que 370 mil menores precisam de ajuda psicológica para tentarem ultrapassar, de algum modo, o trauma vivido. “Um menino ou uma menina que tenha hoje 7 anos de idade já passou por três ofensivas: a de 2008-2009, a de 2012 e a de agora”, assinalou a responsável da agência da ONU.
Ironside disse ainda que 142 escolas na Faixa de Gaza, incluindo 89 da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos, ficaram danificadas nos bombardeios israelenses, adiantando que três estabelecimentos de ensino da ONU foram alvo de ataques diretos.
Para responder ao disparo de foguetes palestinos contra seu território, Israel lançou em 8 de julho a Operação Margem Protetora, que já causou pelo menos 1.850 mortos palestinos. Do lado israelense morreram 64 soldados e três civis.
Entrou em vigor na Faixa de Gaza, às 6h, horário de Lisboa, um cessar-fogo de 72 horas, aceito por Israel e pelo Hamas. O acordo prevê a retirada do Exército israelense de Gaza.
Agência Brasil
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