Segunda-feira, 31 de março de 2008 - 16h58
LA PAZ - Dirigentes cívicos do povoado boliviano de Camiri, que pressionam o governo de Evo Morales para que "aprofunde" a nacionalização dos hidrocarbonetos do país, ameaaçaram tomar um campo petrolífero operado pela companhia espanhola Repsol-YPF, informaram jornais locais no domingo.
Somente uma intervenção direta do presidente indígena poderia impedir a radicalização do protesto, disseram representantes de Camiri na noite de sábado, depois que as negociações que faziam com uma alta delegação governamental aparentemente chegaram a um beco sem saída.
O protesto em Camiri, que fica a cerca de 700 quilômetros a Sudeste de La Paz, começou na quarta-feira passada e sua tática principal é o bloqueio da única estrada asfaltada da região, que liga a cidade de Santa Cruz à Argentina.
"Se o presidente Morales não resolve pessoalmente nossas demandas, vamos tomar o campo petrolífero de Camiri e expulsar a Repsol-YPF", disse o presidente do comitê de greve de Camiri, Héctor Sánchez, segundo a rádio Erbol.
O jornal La Razión disse que houve tensão em Camiri depois que militares tentaram romper o bloqueio na sexta-feira e entraram em choque com os manifestantes, o que deixou mais de vinte pessoas feridas.
Depois que as tropas se retiraram, o bloqueio foi reforçado.
O jornal acrescentou que a delegação governamental, chefiada pelo ministro dos Hidrocarbonetos, Carlos Villegas, continuaria em Camiri até resolver o conflito, sem confirmar se Morales iria ao povoado que, no ano passado, também entrou em greve por mais empregos no setor petrolífero.
Camiri pede, entre outras medidas, que o governo assuma o controle total das atividades petrolíferas na região, em especial as da Repsol-YPF e sua filial Andina.
Eles querem que a vice-presidência da petroleira estatal boliviana YPFB se instale no local.
O conflito na região, próxima a um gigantesco gasoduto que vai até o Estado de São Paulo, coincide com os crescentes protestos dos agroempresários de Santa Cruz contra um decreto que proíbe provisoriamente as exportações de azeite comestível.
(Fonte: O Estado de S.Paulo)/Carlos Alberto Quiroga/REUTERS MR DL)
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