Quarta-feira, 28 de dezembro de 2016 - 09h57
Richard McLaren, autor do relatório sobre casos de doping envolvendo atletas russos
A diretora-geral da Agência Antidoping da Rússia, Anna Antseliovich, admitiu que seu país vivenciou um sistema em "larga escala" de doping de atletas. A revelação foi feita em uma entrevista ao jornal The New York Times nesta quarta-feira (28). As informações são da agência ANSA.
Essa é a primeira vez desde que os casos de doping foram revelados que os russos admitem o fato. No entanto, Antseliovich negou que o esquema tenha sido patrocinado pelo Estado e que "não houve qualquer envolvimento das autoridades russas".
Quem também fez uma declaração de mea culpa foi o ex-ministro russo do Esporte, Vitaly Smirnov, que agora comanda um programa criado pelo presidente Vladimir Putin para banir o doping do esporte do país. "Do meu ponto de vista, como um ex-ministro e ex-presidente do Comitê Olímpico, [admito que] nós cometemos muitos erros. Mas, não quero falar pelas pessoas que são responsáveis", disse Smirnov ao New York Times.
Relatório McLaren
Segundo um estudo solicitado pela Agência Mundial Antidoping (Wada) e liderado pelo advogado canadense Richard McLaren, mais de mil atletas russo se beneficiaram de um esquema de doping tanto nas Olimpíadas de Inverno disputadas em Sóchi, na Rússia, em 2015, como em campeonatos mundiais e outras competições internacionais.
"Uma conspiração internacional foi implementada, com a participação do Ministério do Esporte e dos Serviços, da Agência Russa Antidoping, do laboratório de doping de Moscou e da agência secreta FSB para manipular as amostras", acusou o relatório de McLaren.
Apesar de envolver 30 modalidades esportivas diferentes, a maior parte dos casos atingiu o atletismo. Por causa disso, mudanças foram realizadas na Federação Internacional de Atletismo (IAAF). McLaren acusou os antigos diretores da entidade de acobertar os casos.
Por causa das revelações do relatório, divulgado em duas partes, a Rússia foi parcialmente banida das Olimpíadas do Rio de Janeiro - com cada federação esportiva decidindo se liberava ou não os atletas do país. Além disso, toda a delegação paralímpica russa foi impedida de competir no Rio.
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