Quarta-feira, 28 de março de 2012 - 06h16
Renata Giraldi*
Agência Brasil
Brasília – A alta comissária de Direitos Humanos das Nações Unidas, Navi Pillay, condenou hoje (28) os ataques das autoridades sírias, de forma “deliberada e sistemática”, a crianças. Segundo ela, há relatos de crianças mortas a tiro e detidas em condições desumanas. De acordo com Pillay, há depoimentos de pessoas que contaram que foi negado o atendimento às crianças feridas.
"Houve crianças que levaram tiros nos joelhos, depois de terem sido detidas com adultos em condições realmente desumanas e a quem foi negado tratamento médico, sendo mantidas em cativeiro para servir de fonte de informação”, disse Pillay.
A alta comissária manifestou preocupação com o destino dessas crianças e pediu ao presidente sírio, Bashar Al Assad, para tomar providências. Segundo ela, o presidente sírio terá de responder à Justiça pelos abusos cometidos por suas forças de segurança.
Pillay disse ainda que há provas que indicam que a responsabilidade pelos acontecimentos na Síria é das forças de segurança leais ao governo. “[Esses atos] devem ter recebido aprovação ou cumplicidade no mais alto nível”, observou.
Ela acrescentou que o Conselho de Segurança das Nações Unidas tem informações suficientes para levar a Síria ao Tribunal Penal Internacional. Ontem (27) o governo da Síria anunciou aceitar o plano de paz apresentado pelo enviado especial das Nações Unidas e da Liga Árabe, Kofi Annan. Porém, a comunidade internacional está cética.
No último domigo (25), a organização não governamental (ONG) Human Rights Watch advertiu que os militares sírios usam escudos humanos nas operações armadas no país. A ONG alertou que os moradores das principais cidades sírias correm risco de morte.
As ameaças são maiores nas cidades de Al Janoudyah, Nabl Kafr, Rouma Kafr e Larouz Ayn, na região de Idlib, no Norte do país. A organização quer que a denúncia seja encaminhada ao Tribunal Penal Internacional. De acordo com depoimentos colhidos pela organização, as pessoas são forçadas a marchar em frente ao Exército sírio. Com isso, os militares são protegidos de eventuais tiroteios.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa//Edição: Graça Adjuto
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