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Nigerianos e camaroneses sequestrados pelo Boko Haram



Alex Rodrigues
Agência Brasil

Dezenas de pessoas foram mortas ou sequestradas durante novos ataques do grupo radical islâmico Boko Haram a cidades e aldeias de Camarões e da Nigéria, neste domingo (18). Os números ainda são incertos, pois enquanto alguns veículos informam que ao menos 60 camaroneses estão em poder dos extremistas, outros noticiam que o número de sequestrados ultrapassa 80. As autoridades camaronesas ainda não divulgaram qualquer informação em suas páginas na internet.

Segundo a polícia, mulheres e crianças formam a maioria dos camaroneses sequestrados durante o ataque a duas aldeias do distrito de Mokolo. Além disso, várias pessoas foram mortas e moradias, incendiadas.

Já na Nigéria, as primeiras notícias dão conta de que pelo menos quatro pessoas foram mortas e 50 ficaram feridas devido a um atentado suicida em Postikum, no estado de Yobe, na Região Nordeste do país. Segundo jornais locais, um homem-bomba lançou o carro que dirigia contra outros veículos e, na sequência, houve a explosão. O suposto atentado ocorreu próximo a uma rodoviária.

Vários feridos foram levados a hospitais próximos em estado grave. Até o momento, nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque, mas, segundo a imprensa local, a suspeita recaiu imediatamente sobre o Boko Haram, já que o grupo está sediado na região.

No início do mês, os jihadistas raptaram 40 jovens de uma aldeia em Malari, no estado de Borno, também no Nordeste.  A maioria dos sequestrados era crianças e jovens do sexo masculino, com idade entre 10 e 23 anos. O temor dos sobreviventes do ataque e das autoridades nigerianas é que os jovens tenham sido levados para ser recrutados como soldados.

O grupo Boko Haram, que luta pela instauração de um Estado islâmico na Nigéria e cujo nome significa “A educação não islâmica é pecado”, tem levado a cabo uma campanha violenta no país. Segundo a Agência Nacional de Gestão de Emergência (Nema), até a última quinta-feira (15), mais de 868 mil nigerianos tiveram que abandonar seus lares e pertences na Região Nordeste e fugir para outras localidades em busca de proteção, comida e medicamentos. Milhares desses refugiados estão reunidos em um dos 20 acampamentos sob os cuidados das autoridades nigerianas.

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