Sábado, 8 de julho de 2017 - 19h56
As mulheres são maioria entre os empreendedores que participam da 24ª Feira Internacional de Cooperativismo (Feicoop), que acontece neste fim de semana em Santa Maria, região central do Rio Grande do Sul. De acordo com a organização do evento, a grande presença feminina mostra que a economia solidária tem papel importante no empoderamento das mulheres.
“Eu vejo o crescimento das mulheres desde quando elas começaram como agricultoras, como trabalhadoras. Hoje, a mulher fala com muita fluência do seu produto, da sua organização, e fica feliz de poder comprar as coisas para ela e para a casa. É uma questão de felicidade, de realização e de autogestão”, disse a freira Lourdes Dill, coordenadora do projeto Esperança Cooesperança e organizadora da Feicoop.
	 
		24ª Feira Internacional do Cooperativismo (Feicoop) acontece
		em Santa Maria, no Rio Grande do Sul 
O número de mulheres à frente dos estandes que participam da feira chamou a atenção da deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), que participou da cerimônia de abertura do evento. Ela ressaltou que essas mulheres não estão apenas trabalhando, mas dirigindo os empreendimentos.
“Isso mostra, também, que as mulheres colocam [no trabalho] muito do seu conhecimento produzido socialmente, na vida familiar. Essa forma de cooperação tem muito a ver com o feminino. Elas não estão aqui buscando o lucro, mas a vida. Assim, elas agem realmente como educadoras no processo da economia solidária”, disse a deputada.
Projetos de empoderamento
A qualificação e participação feminina na economia solidária também são lembradas na 24ª Feicoop por meio de projetos que promovem o empoderamento feminino, como o coletivo Marias Bonitas Fazendo História, criado há sete anos no bairro Urlândia, na zona sul de Santa Maria, e voltado a mulheres catadoras, quilombolas, de baixa renda e com pouca ou nenhuma formação escolar.
Uma das integrantes do coletivo, Ângela Souza explicou que o foco do projeto é a qualificação. “Primeiro a formação para, depois, a comercialização, porque não existe o empoderamento total sem o empoderamento financeiro e econômico. A gente pensa os dois e faz a formação. Hoje, as participantes vendem artesanatos, principalmente.”
Segundo Ângela, o projeto, que tem reuniões todas as quartas-feiras, já chegou a atender 112 participantes de forma simultânea. No entanto, a ativista reconhece que o processo de afirmação e reconhecimento das mulheres nem sempre é fácil.
“É difícil quando tu te descobres uma mulher em sofrimento, oprimida, submissa. Algumas mulheres precisaram passar por acompanhamento psicológico porque se viram nessa situação e nunca haviam se percebido assim antes. O empoderamento da mulher vem disso. Enquanto ela não perceber que está nessa situação, a transformação não acontece.”
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