Domingo, 1 de março de 2015 - 17h22
Da Agência Lusa
O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, reiterou hoje (1º), em entrevista publicada no Bild am Sonntag, que a Alemanha defende a permanência da Grécia na zona do euro, mas pediu a Atenas que cumpra o acordo e modere suas declarações.
"Não queremos um 'Grexit'", afirmou Schäuble, em referência a uma eventual saída da Grécia da zona do euro. Ele considerou que a decisão final a esse respeito caberá a Atenas.
"Somos solidários, mas não extorsionários. Ninguém forçou a Grécia ao programa de ajuda. Por isso, está totalmente nas mãos do governo de Atenas", acrescentou.
O ministro das Finanças alemão afirmou que os acordos adotados estão em vigor, ou seja, Atenas deve continuar com ajustes e reformas assumidas como contrapartidas no programa que acompanhou seu segundo resgate e que a extensão de quatro meses acertada recentemente não prevê novos desembolsos para o país.
Atenas "tem a palavra. Se a Grécia não cumprir [com o acordo], não haverá mais ajudas", salaientou. Schäuble considerou que, tanto o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, quanto seu ministro das Finanças, Yanis Varoufakis, deveriam baixar o tom, embora pessoalmente dê mais valor aos acordos que às declarações. "Seria bom que o governo grego não falasse de modo que seja difícil convencer nossos cidadãos", comentou.
O homem forte da chanceler alemã, Angela Merkel, evitou, no entanto, antecipar se Atenas precisará de mais ajudas quando concluir o programa. Para Schäuble, é preciso dar algum tempo ao novo governo, referindo-se ao fato de o partido da esquerda radical Syriza ter chegado ao poder após as eleições de 25 de janeiro.
Na sexta-feira (27), os deputados alemães aprovaram, por esmagadora maioria, o prolongamento do programa de resgate por quatro meses, até 30 de junho próximo, depois de compromisso entre os ministros europeus das Finanças e Atenas, que aceitou manter as reformas.
"O ministro das Finanças grego tem o direito de ser tão respeitado quanto os outros", afirmou Schauble sobre Yanis Varoufakis: "Ele comportou-se comigo de forma absolutamente correta".
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