Quarta-feira, 12 de março de 2014 - 00h07
*Da Agência Brasil
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nessa terça-feira (11) à noite que enquanto ocorrerem atos de vandalismo no país e a opositora Mesa de Unidade Democrática (MUD) não aceitar dialogar, as manifestações provenientes do interior não entrarão na capital. "Enquanto houver atos de vandalismo, enquanto o golpe de Estado estiver ativo, enquanto a MUD negar o diálogo, as manifestações da direita não entrarão em Caracas", acrescentou.
Maduro fez a afirmação na estreia do seu novo programa de rádio Em contato com Maduro, que vai ao ar toda terça-feira pelo Sistema Nacional de Meios Públicos. "Eu não vou deixar entrar, porque não vamos trazer o que há em Chacao (leste) para o centro de Caracas. Eu vou proteger os territórios que estão em paz, com zelo o farei, porque essa marcha de ontem (marcha dos médicos) não estava autorizada", disse.
Nicolás Maduro explicou que há gente “infiltrada” nas marchas da oposição que quer apenas provocar distúrbios e estragos em áreas públicas. "Enquanto o golpe de Estado estiver ativado, enquanto houver vandalismo queimando parte dos territórios governados pela oposição, enquanto a MUD não se sentar (para dialogar), não entram em Caracas e chamem-me do que quiserem, não me importa, tenho o dever de proteger a paz na capital, porque a última vez que entraram, há um mês, destruíram meio centro de Caracas", destacou.
Maduro explicou que o governo venezuelano está reconstruindo parte do patrimônio público destruído em manifestações e lamentou que isso não seja tema para a imprensa. Ele garantiu que para hoje está apenas autorizado um protesto em Caracas e que aqueles que querem violência devem seguir para Chacao.
Há um mês, são registrados diariamente protestos em várias localidades da Venezuela, entre manifestações pacíficas e atos de violência que deixaram pelo menos 22 mortos, centenas de feridos e mais de 1.000 detidos.
A oposição convocou para hoje uma marcha em Caracas, onde esperam contar com milhares de pessoas de várias regiões do interior, para assinalar o primeiro mês da morte de três estudantes durante manifestação que terminou em violência.
*Com informações da Agência Lusa
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