Quinta-feira, 5 de outubro de 2017 - 09h04
Cesare Battisti foi detido ontem pela Polícia Federal perto da fronteira com a Bolívia
Da Agência EFE
O ministro das Relações Exteriores da Itália, Angelino Alfano, afirmou nesta quinta-feira (5) que a Itália está trabalhando com o governo brasileiro para conseguir a extradição de Cesare Battisti, que foi detido ontem pela Polícia Federal perto da fronteira com a Bolívia. A informação é da Agência EFE.
Alfano explicou em uma mensagem no Twitter que se reuniu com o embaixador italiano no Brasil, Antonio Bernardini, para estudar o que fazer para conseguir a extradição de Battisti, que vive refugiado no país e teve sua extradição negada pelo governo brasileiro anteriormente.
"Continuamos o trabalho iniciado com as autoridades brasileiras", acrescentou o ministro italiano.
A Polícia Federal deteve Battisti ontem na fronteira com a Bolívia quando ele tentava entrar no país em um táxi boliviano, no qual viajavam outros dois passageiros.
Battisti, de 62 anos, foi integrante do grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), um braço das Brigadas Vermelhas, e foi condenado à revelia em 1993 à prisão perpétua por um tribunal italiano pelos assassinatos de dois policiais, um joalheiro e um açougueiro entre 1977 e 1979, nos chamados "anos de chumbo" na Itália.
Em 2004, Battisti fugiu para a França e, quando o governo francês se dispôs a revogar sua condição de refugiado político, o italiano se refugiou no Brasil, onde permaneceu escondido durante três anos.
Battisti foi detido em março de 2007 no Rio de Janeiro em uma operação conjunta de agentes de Brasil, Itália e França. Após a prisão, as autoridades italianas pediram sua extradição.
O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a extradição do italiano em 2009 em uma decisão não vinculativa, que deixou a palavra final nas mãos do chefe de Estado na época, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que a rejeitou em 31 de dezembro de 2010, o último dia de seu mandato.
A negativa do governo brasileiro para extraditar Battisti mesmo depois da autorização do STF gerou protestos na Itália e uma importante crise diplomática.
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