Terça-feira, 14 de outubro de 2008 - 09h54
Paula Laboissière
Agência Brasil
rasília - O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, divulgou hoje (14) os primeiros detalhes de um plano no valor de US$ 250 bilhões para capitalizar os grandes bancos do país. Em uma iniciativa semelhante à adotada por países europeus, os Estados Unidos vão comprar ativos de bancos, além de garantir empréstimos entre instituições financeiras. Em entrevista coletiva à imprensa, Bush admitiu que a crise mundial já atinge diretamente a vida dos norte-americanos.
"São ações inteligentes. Esse novo capital vai ajudar os bancos a fazer empréstimos e a compensar as perdas durante a crise", disse o presidente norte-americano, que chegou a comentar as reuniões do G7 (grupo formado pelas sete maiores economias do mundo) e do G20 (grupo que inclui os países emergente, inclusive o Brasil), realizadas no último fim de semana, na tentativa de acalmar as bolsas internacionais.
Ele anunciou que um fundo vai garantir as dívidas dos bancos. Segundo Bush, as instituições financeiras não têm conseguido dinheiro emprestado e a medida vai facilitar a vida dos norte-americanos. Outra estratégia será expandir os seguros o que, de acordo com o presidente, dará "paz de espírito" à população.
A compra de papéis de curto prazo, também divulgada pelo governo norte-americano, abre caminho, de acordo com Bush, para que mais empregos sejam criados no país. Ele destacou que o objetivo do pacote não é tomar o mercado, mas preservá-lo.
"Estamos tentando dominar essa crise. O povo americano pode ter confiança. O plano é ousado, flexível e foi lançado para atacar a raiz do problema".
O pronunciamento de Bush foi feito minutos antes da abertura das bolsas norte-americanas. Os recursos virão do pacote de US$ 700 bilhões aprovado pelo Congresso no início deste mês. Segundo Bush, a previsão é de que o secretário do Tesouro, Henry Paulson, e o presidente do Banco Central dos Estados Unidos (Federal Reserve), Ben Bernanke, divulguem mais detalhes do plano em entrevista coletiva ainda hoje.
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