Terça-feira, 9 de abril de 2013 - 05h29
Renata Giraldi
Agência Brasil
Brasília – Apesar de o governo da Coreia do Norte recomendar que os diplomatas estrangeiros deixem o país, o Brasil decidiu, por enquanto, manter a embaixada em funcionamento. A Embaixada do Brasil na Coreia do Norte foi aberta há quatro anos, na tentativa de manter um canal de comunicação com as autoridades do país e buscar a aproximação dos norte-coreanos com os brasileiros. Desde 2009, foram enviados técnicos brasileiros para a Coreia do Norte, especialistas em agricultura e empresários.
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, reiterou que a expectativa é que as ameaças norte-coreanas fiquem apenas “no campo da retórica” e não se concretizem. No último dia 31, a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) divulgou nota expressando preocupação com um eventual conflito na região. O bloco apelou pelo diálogo em busca da paz.
Diplomatas que acompanham a situação na Península Coreana dizem que em caso de conflito na região, a tendência é de o Brasil acatar, como ocorreu em outros confrontos armados, as decisões definidas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas – órgão que tem legitimidade para adotar medidas sobre as ações no campo da paz e da segurança internacionais.
Patriota costuma dizer que manter uma representação brasileira na Coreia do Norte favorece a observação dos fatos e a obtenção de informações “em primeira mão”. As relações comerciais entre o Brasil e a Coreia do Norte ainda são consideradas modestas pelas autoridades brasileiras. Em 2008, o intercâmbio comercial chegou a US$ 375 milhões.
Com as autoridades brasileiras, os norte-coreanos mantêm o diálogo por intermédio do Ministério dos Negócios Estrangeiros (Relações Exteriores), o Departamento Internacional do Partido dos Trabalhadores, a Academia de Ciências Agrícolas, o Comitê Estatal de Investimentos e o Comitê de Relações Culturais com o Exterior.
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