Quinta-feira, 27 de março de 2014 - 05h50
Estudantes venezuelanos se reuniram no fim da tarde de ontem (26) com chanceleres da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), que estão em Caracas desde do dia último dia 25, para acompanhar e observar as ações do governo venezuelano para devolver a tranquilidade ao país, depois de mais de seis semanas de protestos, que deixaram 36 mortes e ao menos 460 feridos.
O presidente do Centro de Estudantes da Escola de Educação de Los Andes, Inder Romero, afirmou em entrevista coletiva à imprensa, que cerca de 70% dos dirigentes estudantis nacionais participam da reunião. Segundo ele, há representantes dos movimentos estudantis simpatizantes e opositores ao governo de Nicolás Maduro. Até o momento, não foi divulgada nenhuma entrevista de estudantes opositores presentes à reunião.
De acordo com Romero, os estudantes buscam um "debate sadio" de ideias e argumentos para construir um país melhor. O líder estudantil condenou atos de vandalismo, como construção de barreiras em avenidas e queima de lixo em alguns protestos.
Ele disse também que é contra as ações de vandalismo e questionou a identidade de pessoas encapuzadas que participam dos protestos. "Não podemos dizer que é estudante, quem usa capuz, esconde o rosto e impede o acesso da população a espaços públicos", destacou.
Desde o dia 25, chanceleres estão reunidos em Caracas com representantes dos setores que fazem parte da Comissão Nacional de Paz. Hoje aconteceram reuniões com empresários, representantes de bancos e industriais.
O presidente Nicolás Maduro insiste que há infiltrados da oposição, em meio às manifestações, com o objetivo provocar um golpe de Estado. A oposição, entretanto, nega a participação nos atos violentos e devolve as acusações a grupos civis socialistas, ligados ao governo.
A Mesa da Unidade Democrática (MUD) ainda não aceitou negociar com o governo, alegando que não há condições reais de diálogo e que há repressão por parte do governo, tanto aos estudantes manifestantes, quanto a políticos opositores. Alguns já foram detidos e foram convocadas eleições municipais.
Maduro disse hoje que já chamou integrantes da MUD, entre eles o governador do estado de Miranda, Henrique Capriles, em diversas ocasiões, e disse que até o momento recebeu respostas negativas. Mas alguns políticos de oposição têm participado dos diálogos de forma independente.
Após o término da reunião com os estudantes, os chanceleres, entre eles o brasileiro Luiz Alberto Figueiredo, iriam se reunir na Chancelaria venezuelana para avaliar as reuniões nesses dois dias de trabalho.
*Com informações da Agência Venezuelana de Notícias.
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