Bolívia pode fechar todas as cidades fronteiriças

 

A presidente  Nacional das Alfândegas, Marlene Ardagh, disse em um comunicado que, em conjunto com o Ministério da Economia, as Forças Armadas e da Agência Nacional de Hidrocarbonetos estudam um "plano estratégico" para controlar o contrabando de combustível.

Ardagh disse que o Governo pediu 130 agentes aduaneiros adicionais aos 120 atuais, além de 203 funcionários adicionais para o controle das fronteiras durante 24 horas e 75 veículos.

A presidente Nacional das Alfândegas, Marlene Ardagh, estuda um "plano estratégico" para controlar o contrabando/Eldeber

No ano passado, o comércio ilegal de combustível para os países vizinhos, como Peru, Argentina e Brasil levaram para a Bolívia uma perda de US$ 150 milhões, estimado pelo presidente Evo Morales, um número que pode dobrar em 2011.

A fim de acabar com este contrabando, o presidente decidiu, em 26 de dezembro, um aumento dos custos de combustível entre 57% e 82%, que foi cancelado, cinco dias depois pela pressão de vários setores sociais.

Em discurso feito hoje na cidade de Patacamaya, no Planalto, o presidente voltou a defender com grupos de camponeses aumentar a necessidade de preço futuro dos combustíveis como uma forma de proteger a economia nacional.

O presidente disse que o contrabando de combustível para os países vizinhos é feito por caminhões de grande arqueação, com tanque duplo para a gasolina ou diesel, em garrafas pequenas e "garrafas", quando feito por mulheres.

Segundo o chefe da polícia aduaneira Romulo Delgado, que faz parte do plano é "para fechar todas as cidades fronteiriças, além de aumentar o controle de estradas para os países vizinhos.

Os militares já lançaram plano para controlar o contrabando de ouro nas fronteiras e até mesmo pessoas presas e apreendidas máquinas, principalmente na fronteira com Peru e Brasil.

Fonte: Eldeber com informações da Agência EFE