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Ban Ki-moon apela para pausa humanitária em Gaza


 
Danilo Macedo*
Agência Brasil

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, apelou hoje (25) para uma pausa humanitária imediata na Faixa de Gaza até a próxima semana, perído em que se comemora o fim do Eid Ul Fitr - celebração muçulmana que marca o fim do Ramadã, o mês em que os muçulmanos praticam o jejum ritual, um dos pilares do Islamismo.

“Nesta última sexta-feira do Ramadã, apelo a uma pausa humanitária imediata e incondicional nos combates em Gaza e em Israel”, disse Ki-moon. Esta pausa “Deverá prolongar-se por todo o período das festas do Eid Eid Ul Fitr”, declarou num comunicado divulgado pela ONU.

O apelo do secretário-geral acontece depois de vários encontros com o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e representantes egípcios, com o objetivo de terminar com 18 dias de conflitos que já mataram mais de 800 palestinos, a maioria civis.

Segundo Ki-moon, a suspensão do ataque israelense na Faixa de Gaza pode levar a um plano de cessar-fogo de longo prazo. “Creio que todas as partes poderão aceitar silenciar as suas armas neste período sagrado de celebração e reflexão. Acredito que todos poderão aceitar o fim das violências e das mortes pelo menos neste breve período de tempo”, acrescentou.

Em sua declaração, o líder da ONU afirma que “a pausa humanitária pode e deve começar a ser cumprida imediatamente, sem condições, sem desculpas, sem atrasos”.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) também pediu hoje que se abra um corredor humanitário na Faixa de Gaza para evacuar os feridos e levar suprimentos médicos que ajudarão a salvar vidas. De acordo com a OMS, hospitais e ambulâncias ficaram danificados ou destruídos no território ocupado, reduzindo drasticamente a capacidade do sistema de saúde local atender ao crescente número de feridos.

Além dos 800 mortos em Faza, a OMS contabiliza mais de 5 mil feridos, sendo aproximadamente 1,5 mil crianças. “A pressão e insuficiência nas instalações de saúde em Gaza, somadas ao desafio de adquirir material médico nesses centros e a insegurança cada dia maior, aumenta o número de pessoas que precisam de melhores cuidados médicos”, disse o porta-voz da OMS em Genebra, Paul Garwood.

*Com informações da Agência Lusa

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