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Anistia acusa Síria de crimes contra a humanidade


Renata Giraldi
Agência Brasil

Brasília - A organização de direitos humanos Anistia International divulgou um relatório em que acusa o governo do presidente da Síria, Bashar Al Assad, de cometer crimes contra a humanidade. Segundo o documento, as forças leais ao governo atacam civis sírios, principalmente na cidade de Alepo, a segunda maior do país e capital econômica síria. Nos últimos dias, a cidade foi alvo de violentos embates.

Pelos dados do relatório, os conflitos em Alepo obrigaram 200 mil pessoas a abandonar suas casas. A avaliação da organização foi feita ao longo do mês de maio em Alepo. Para a Anistia Internacional, os responsáveis sírios devem ser julgados no Tribunal Penal Internacional, em Haia, na Holanda. No relatório, a entidade apela também ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para garantir uma missão de vigilância dos direitos humanos.

"O ataque atual na cidade de Alepo coloca civis ainda mais em risco e segue o padrão preocupante de abusos cometidos por forças estatais em todo o país", disse a consultora sênior de Resposta para Crise da Anistia Internacional, Donatella Rovera.

De acordo com a Anistia Internacional, são frequentes os relatos de uso abusivo de força contra manifestantes pacíficos que acabam feridos e até mortos. Também há registros de presos torturados, ameaçados e intimidados durante a detenção.

"As manifestações pacíficas que eu testemunhei em diferentes partes da cidade, invariavelmente, terminaram com forças de segurança disparando munições verdadeiras contra os manifestantes pacíficos, tiroteios indiscriminados e muitas vezes provocam feridos e mortos”, disse Donatella Rovera.

A Anistia Internacional tem conseguido investigar de forma independentemente as denúncias de violações dos direitos humanos na Síria. "É evidente que o governo sírio não tem a intenção de acabar com esses crimes, muito menos de investigar. Na verdade, tentou evitar qualquer investigação independente sobre esses abusos graves em Alepo e em outras partes do país ", disse Donatella Rovera.
 

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