Terça-feira, 26 de fevereiro de 2008 - 18h38
Marco Antônio Soalheiro
Agência Brasil
Tailândia (PA) - A Polícia Federal (PF) vai trabalhar em conjunto com órgãos de fiscalização na Operação Arco de Fogo, iniciada hoje em Tailândia (PA), para inibir não apenas a ação dos que estão na ponta da exploração ilegal de madeira, mas também daqueles que, de fato, financiam e estimulam a atividade.
Foi o que afirmou o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional. Estamos levando para a região uma capacidade considerável de investigação e perícia contábil para entrar na vida financeira dos operadores, afirmou.
Ontem, chegaram a Tailândia cerca de 300 agentes da Polícia Federal, da Força Nacional de Segurança e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para implantar uma fiscalização ostensiva nas madeireiras e serrarias da cidade nos próximos dias. Há registros de, pelo menos, 160 pessoas jurídicas na atividade no município, segundo a secretaria estadual de Meio Ambiente.
Na última terça-feira (19), madeireiros e moradores que trabalham no setor tentaram impedir a retirada de madeireira que tinha sido apreendida na Operação Guardiões da Amazônia. No total, mais de 13 mil metros cúbicos foram recolhidos pelos fiscais.
Além de conter a exploração ilegal de madeira, a PF também terá pela frente o desafio de atuar em um dos municípios mais violentos do país. Tailândia é a 6ª cidade com maior taxa média de homicídios (96,2 para cada 100 mil habitantes), de acordo com o Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros de 2008.
Nossa estratégia é estar mais presente, porque, a partir da derrubada da madeira, se desencadeia uma sequência de violência de toda ordem, que passa por homicídios e corrupção, afirmou Luiz Fernando Corrêa.
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