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Meio Ambiente

Pesquisas com sementes florestais


 
Resultados de pesquisas realizadas com sementes amazônicas coletadas na Floresta Nacional do Jamari, em Itapuã do Oeste, foram divulgados para cientistas de vários países do mundo, durante a 10ª Conferência Internacional de Ciências em Sementes, realizada em abril, na Costa do Sauípe, Bahia. Esta é a primeira vez que o Brasil sedia o evento.

Esta é uma publicação científica resultante da parceria firmada entre o Centro de Estudos Rioterra, Universidade Federal de Rondônia – UNIR, ICMBio e Prefeitura de Itapuã do Oeste para execução Projeto Semeando Sustentabilidade, patrocinado pela Petrobras, através da Petrobras Ambiental.

O trabalho “Parâmetros Térmicos da Germinação de Sementes de Cedrela Fissilis Vell (Cedro)”, coordenado pela doutora Renita Frigeri, da Unir apresentou resultados de germinação em relação à variação térmica. A técnica aplicada foi o modelo de graus dia, utilizando frutos em estágio de maturação, colhidos nas árvores matrizes do banco de sementes ‘in natura’, georreferenciados na área da Flona. Os resultados apresentaram até 80% de aproveitamento na germinação das sementes entre 12 e 25°C.

Segundo a doutora Renita, a participação na Conferência, além de projetar o Estado positivamente no cenário nacional, possibilitou aos pesquisadores rondonienses estreitarem contatos com integrantes da Rede de Sementes da Amazônia, principalmente com a pesquisadora do INPA, doutora Isolde Ferraz, que demonstrou interesse de vir a Rondônia para conhecer o projeto.

O processo de pesquisa foi possível graças à reestruturação do Laboratório de Fisiologia Vegetal da Unir, feito pelo Projeto Semeando Sustentabilidade e pela parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que permite a coleta de sementes no interior da Flona do Jamari.

O Cedro (Cedrela Fissilis Vell) é uma espécie nativa da Amazônia, de importante valor econômico pela qualidade da madeira. Mudas produzidas pelo projeto no Viveiro Municipal de Itapuã do Oeste são distribuídas gratuitamente para produtores rurais para a recuperação de áreas de preservação permanentes, popularmente conhecidas como APPs ou matas ciliares.

Fonte: Solano Ferreira
 

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