Segunda-feira, 28 de dezembro de 2009 - 07h43
O primeiro mercado público de produtos orgânicos do país foi inaugurado no início deste ano na capital paranaense. A partir daí, começou uma nova fase na comercialização de produtos agrícolas e agroindustriais diversificados, onde certificação é a palavra-chave, diz o diretor-geral da Secretaria Estadual de Abastecimento, Luiz Gusi.
Todo o circuito de comércio dentro desse mercado tem certificação orgânica: uma para os produtos e outra para as lojas. “O nosso controle reforça e garante a procedência de produtos industrializados e naturais, além de certificar o espaço onde eles são comercializados.” A Rede Ecovida de Agroecologia, que atua nos três estados da Região Sul, é uma das principais certificadoras.
As secretarias da Agricultura e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior pretendem implantar mais sete unidades de apoio à certificação no estado, em parceria com o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e com o apoio de instituições estaduais de ensino superior.
No projeto, consta a capacitação de técnicos e estudantes para atuar como consultores e auditores, fazer acompanhamento, análise e avaliação de estudos de caso de unidades familiares de produção orgânica. Orçado em R$ 2,5 milhões, o projeto prevê, ainda, a criação da Rede Paranaense de Certificação de Produtos Orgânicos.
Gusi lembra que, antes da inauguração do mercado, eram comercializadas basicamente hortaliças e frutas, mas o consumidor tinha que esperar os dias de feira para fazer as compras. Com o mercado, passou a existir um espaço permanente.
“Ali, foi estruturada uma cadeia de valor. Quem produz e comercializa agora tem certeza de que vai vender seus produtos e o consumidor tem a variedade do serviço orgânico no mesmo espaço. Ele pode fazer um lanche, tomar café orgânico, almoçar num restaurante orgânico, comprar produtos lácteos, embutidos, geleias, conservas e carnes orgânicas e até mesmo cosméticos. Existe uma cadeia de serviços, todos certificados.”
De acordo com Gusi, o mercado oferece mais de mil tipos de produtos sem agrotóxicos e aditivos químicos. “E há ainda condições para ampliar a variedade com certificação de origem.” Segundo ele, o mercado vende tanto o produto como o conceito de orgânicos. Por isso, ali o consumidor aprende a diferenciar o produto orgânico dos demais.
Situado no centro de Curitiba, ao lado do Mercado Municipal, o Mercado de Orgânicos está instalado num espaço de 3,7 mil metros quadrados, por onde circulam mais de 50 mil pessoas por semana. Existe ainda um espaço reservado para cursos e uma cozinha, especialmente montada para as aulas de culinária.
O mercado foi construído com recursos da prefeitura de Curitiba e do Ministério do Desenvolvimento Agrário. O custo total foi de R$ 2,51 milhões.
Edição: Lana Cristina e Nádia Franco
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